Revista Sesvesp Ed. 107 - maio / junho 2012 | Page 26
NOTÍCIAS
Reunião entre a ABSESP/
ABREVIS e o Banco do Brasil
A
reunião da ABSESP e daABREVIS com
o Banco do
Brasil, ocorrida no dia 25 de
julho passado, em Brasília,
teve por finalidade buscar
sensibilizar a instituição bancária sobre as sérias dificuldades ora enfrentadas pelas empresas de segurança
privada, quer nos processos
licitatórios de pregão eletrônico como na execução dos
contratos firmados com os
dois bancos oficiais, notadamente na demora excessiva
no pagamento dos reajustes
e as dificuldades nas negociações nas repactuações e
reequilíbrios dos contratos.
Também, foi objeto de discussão a apresentação de
argumentos destinados a
estabelecer uma melhoria
nas relações entre o Banco
e as empresas contratadas
do nosso segmento empresarial no que diz respeito à
segurança bancária.
Compareceram à reunião
o José Adir Loiola, Presidente da ABSESP; José Jacobson
Neto, Presidente da ABREVIS; Frederico Carlos Camara,
Presidente do SINDESP/RJ,
Mário Baptista, da Protege;
Marcos Felix, do Grupo Vigserv; Paulo Lacerda, Diretor Executivo da ABREVIS; e
Adelar Anderle, Consultor
da ABSESP.
No Banco do Brasil, o grupo foi recebido por Sylvana
Uchoa Mascarenhas Coutinho, Gerente Executiva tituRevista SESVESP
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lar da Diretoria de
Apoio aos Negócios
e Operações; e por
Wanderlei Batista
Rabelo, Gerente Nacional responsável
pela contratação
de serviços e pagamentos.
De início, os Presidentes Loiola e Jacobson agradeceram
a oportunidade do
encontro, que abre Presidentes e Diretores das entidades em negociação com o BB
a possibilidade de
se estabelecer um canal de
de entendimentos; já as do
como TCU e CGU, e é o CPF
ligação permanente do nosso
BB as questões correm pela
do servidor responsável que
segmento com o BB, aspecto
justiça comum por ser emprefica vinculado ao processo,
que foi também manifestado
sa de economia mista, o que
devendo seguir paradigmas
positivamente pelo empreos leva a decisões judiciais
oficiais, como legislação e
sário Marcos Felix, que disfragmentadas. Neste caso, a
objetos contratados. Portanse acreditar numa melhoria
administração centralizada
to, o pedido de repactuação
das futuras relações entre o
consegue dar o mínimo de
deve ser bem demonstrado
contratante Banco do Brasil
com documentos que comuniformização de procedie as empresas contratadas.
provem os percentuais de
mentos.
Os representantes do BB
aumento, calculados com
As regionais do Banco
disseram que tanto as licitabase no contrato e na condo Brasil se chamam Cenções, como a elaboração dos
venção coletiva. Também, o
tro de Serviços Logísticos
contratos de mão de obra
reequilíbrio no contrato deve
– CSL, que têm responsaser bem fundamentado, noarmada, além das repactubilidade sobre a execução
tadamente em fatos superações e os reequilíbrios se
dos contratos.
venientes, de casos fortuitos
Com respeito à repactudão de forma centralizada
ou força maior, por exemação, os representantes do
em Brasília e sob a responsabilidade deles e da Gerente
plo. Nesse particular, o poder
BB afirmaram que repassam
Ivaci Pozenato Costa; ao conpúblico tem a seu favor as
tudo o que for estabelecido
trário da CEF, que trabalha
regras leoninas próprias da
nas convenções coletivas de
de forma descentralizada fiAdministração Pública quantrabalho, porém, os índices
cando esses ritos a cargo das
do se trata do emprego do
do reajuste se darão sobre as
gerências regionais. Essas
poder discricionário a favor
cláusulas do contrato, incluformas centralizadas ou desdo interesse público.
sive o risco de vida convencentralizadas têm razão de
cionado, desde que pactuado
No que tange ao pregão
ser porque as ações em que
eletrônico o BB não se alia a
no contrato.
a CEF é parte tramitam na
qualquer movimento sobre
No entanto, há de se comjust p