Revista Sesvesp Ed. 106 - março / abril 2012 | Page 10

MEGAEVENTO da Superação’ com Leila Navarro, palestrante comportamental e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano (IPEDESCH). “As perspectivas políticas mostram um novo horizonte. Nós vamos viver a eleição deste ano, pela primeira vez, sob o domínio da classe c. E como essa classe pensa? Esta classe absorveu, nos últimos anos, cerca de 40 milhões de brasileiros, chegando à soma de 53% da população, e devendo alcançar os 60% em 2014. A radiografia mostra que cerca de 105 milhões de brasileiros alçaram ao patamar do poder de compra. Onde está a nova classe? O Sudeste abriga o maior contingente, com 48,2%, vindo o Nordeste, na sequência, com 22,6% e o Sul, em terceiro, com 17,4%. As três regiões contam com 93 milhões de habitantes. Em 2009, a classe C (renda familiar entre R$ 1.200,00 a R$ 4.900,00) gastou R$ 881 bilhões do total de R$ 2,2 trilhões do país. A alma do eleitor do “Brasil da distribuição de renda e do acesso ao crédito” continua conservadora. A garantia de bolso cheio implica manutenção do status quo”, conclui o jornalista político Gaudêncio Torquato. Estabelecer um planejamento estratégico com vistas ao conhecimento das alterações realizadas no projeto de Lei nº 7.102, intitulado novo estatuto de segurança privada. Foi sob esse enfoque que Calil Buainain, presidente da Mezzo Planejamento, ministrou Revista SESVESP |10| março / abril 2012 sua palestra “Planejamento estratégico e os rumos do mercado”. A preleção teve como objetivo apresentar um cenário sobre o crescimento do mercado e sua consolidação sob o ponto de vista da segurança privada, diante das mudanças do projeto de Lei nº 7.102. Também se destaca a oportunidade para o setor com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Se entrar dinheiro novo no mercado (proveniente de capital estrangeiro, uma vez que o novo Estatuto da Segurança deverá admitir até 49% de capital externo nas empresas de segurança), o mercado tenderá a se fundir. Tudo indica que esse caminho será inevitável, pois vão entrar agentes novos no mercado. Fazer planejamento estratégico quer dizer prever novos cenários e não adianta fazer um planejamento generalizado. Cada empresa tem particularidades que precisam ser levadas em conta. O planejamento não é estático, tem sempre que ser revisto". José Roberto de Melo abordou o tema do Teletrabalho ou Trabalho à distância. Disse que “A Lei 12.551/2011 alterou o art. 6º da CLT, para equiparar os efeitos jurídicos da subordinação exercida por meios informatizados à exercida por meios pessoais e diretos. A polêmica envolve a discussão sobre o direito a horas extras decorrente do uso de celulares, pagers e tablets. Até agora, prevalecia José Roberto de Melo, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo A Show-woman Leila Navarro Casa cheia para as palestras a respeito do futuro da Segurança Privada Cia. Filarmônica e Jica Y Turcão o entendimento cristalizado na Súmula 428 do TST, que considerava que o uso do celular ou de outros meios telemáticos, fora do horário oficial de trabalho, não induzia o direito ao denominado 'sobreaviso', insti-