Samba na 2 - Imagem Evelson de Freitas/BOL
Vale aqui lembrar que na realidade, o Carnaval não é Samba, nem o Samba é Carnaval. Para se registrar, a primeira música cantada por um bloco carnavalesco foi uma música francesa “Os Bombeiros de Nanterre” mais a diante batizada de “Zé Pereira” e que todos conhececem.
No entanto, as comunidades de samba se reúnem pelo menos uma vez por mês, algumas semanalmente, porém quando não estão em suas comunidades, visitam comunidades vizinhas, participando de eventos fraternalmente. Essa facilidade de trocas culturais é outro fator importante para o sucesso destes eventos, revitalizando e oxigenando culturalmente as comunidades de uma maneira global.
Preservar a história do Samba em nosso Estado de São Paulo e em nosso país, bem como a valorização e conservação do patrimônio cultural imaterial, histórico e artístico, em todas as suas expressões e linguagens culturais.
Neste escopo está a Responsabilidade Social, combater a distinção de raças, credos, preconceitos e todas as formas de intolerância, sempre respeitando os Direitos Humanos Universais.
Nosso povo é fruto de miscigenação em sua medida mais ampla, e a promoção da diversidade cultural se faz necessária, contribuindo para o seu reconhecimento e consolidação em benefício das gerações culturais futuras, como meio permanente de enriquecimento da sociedade.
As comunidades entendem que podem colaborar com este processo sócio-cultural, elaborando e executando projetos e ações que promovam a participação e o desenvolvimento da população em todos os aspectos: políticos, econômicos, sociais e culturais.
Revista Samba Acadêmico Especial Resenha de Batuqueiros 11