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Em relação ao ambiente de trabalho de Bruna, a empresa
não aceitou muito bem sua situação, não tendo apoio de
chefe e da maioria dos funcionários . De acordo com a
mesma, a empresa busca “números”, e a partir do momento
que você não produz e rende, você não possui valor para
corporação. Após o afastamento, a paciente perdeu o
contato com grande maioria dos colegas da empresa. Ela
conseguiu a carta médica de afastamento uma vez que
trabalhava diariamente nove horas e em pé, sendo que não
podia devido a doença. A empresa arcou com o
afastamento nos quinze primeiros dias, porém, após esse
tempo, se torna responsabilidade do INSS, como foi dito
por Talita anteriormente.
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Posteriormente ao primeiro período de afastamento,
realizou duas perícias médicas controladas pela empresa e
foi diagnosticado que se deveria manter o afastamento por
lei. Entretanto, na terceira perícia médica recebeu alta e foi
necessário que regressasse ao emprego. Porém a
corporação não a aceitou de volta, uma vez que, de
acordo o laudo médico, Bruna não poderia realizar funções
em pé devido a esclerose e não era possível o
remanejamento. Devido a isso, ela está sem trabalhar e sem
receber desde agosto de 2017.
em um programa chamado “Crônicos” . Programa esse que
engloba quem possui certos tipos de doenças graves. E a
partir desse programa, Bruna conseguiu, com certas
restrições, uma espécie de convênio médico para continuar
seu tratamento.
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Ao falarmos com todas essas pessoas e ouvir diferentes
perspectivas, não chegamos a conclusões concretas, mas
sim a algumas questões: “Como equilibrar a vida social
daqueles que estão “escondidos”, aqueles que não sabem
seus direitos ou deveres com a saúde destas mesmas
pessoas?”, “Até que ponto ser transparente quanto às
dificuldades da sua doença vai te afetar no trabalho, vida
pessoal e econômica?” “O quanto essas doenças te privam
de uma verdadeira experiência de vida por conta de pré-
conceitos seus e de outros?”
Existem pessoas que ainda não conseguiram ganhar voz
para terem seus respectivos lugares. E o dever daqueles
que tem essa voz é ajudá-las a reconquistá-los. Somos uma
única espécie, a espécie humana, e não deveríamos nos
separar ante nossas diferenças e sim aprender com elas.
Obrigada por ter lido até aqui, esperamos ter contribuído
com uma nova visão sobre pessoas com doenças
degenerativas ou terminais no ambiente organizacional.
Em outubro do ano passado, a empresa bloqueou seu
convênio médico, o qual é o único direito que possui mesmo
afastada da forma que está. Entretanto, após uma conversa
com a assistente social da empresa, a profissional a colocou
Dica de série que trata sobre a aceitação da doença no ambiente de
trabalho: http://www.adorocinema.com/series/serie-20622/.
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Site em questão: http://gruposantacelina.com.br/servicos/gdc-gestao-
cronicos/.
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