REVISTA PODIUM Revista Podium edição 13 - Julho 2017 | Page 34
ÁRBITRO
Kellermann Luiz Figueiredo Zanotti
O
interesse pelo Atleti smo surgiu ainda nos tempos
do colégio para o paulista Kellermann Luiz Figuei-
redo Zanotti , nascido a 27 de setembro de 1963, na
cidade de Lorena, no Vale do Paraíba. Kellerman Zanotti ,
como é conhecido no meio, mudou-se com a família para
Campo Grande em 1977, no mesmo ano em que a cidade
se tornou capital do Estado do Mato Grosso do Sul, des-
membrado do Mato Grosso.
Depois de competi r como velocista em eventos esco-
lares por algum tempo, logo decidiu ser árbitro. Era 1983
e estava com 20 anos. “Corria os 100 m, mas não obti ve
resultado expressivo, aí, quando entrei na Universidade,
comecei como árbitro”, lembra Kellermann. Em 1986, já
formado em educação fí sica, com licenciatura plena, pela
Universidade do Mato Grosso do Sul (UFMS), tornou-se ár-
bitro do quadro ofi cial da CBAt.
Desde então, Kellermann atua nos mais importantes
campeonatos realizados no País. No Troféu Brasil Caixa de
Atleti smo, disputado em junho últi mo, em São Bernardo
do Campo, ele foi coordenador técnico. A função exige de
seu ti tular a aferição de todos os materiais e implemen-
tos usados no torneio, assim como a preparação de toda a
área da competi ção, na pista e no campo.
No PAN 2007, disputado no Estádio Olímpico do Enge-
nhão, Kellermann foi árbitro nas provas de lançamentos.
Nove anos depois, nos Jogos do Rio 2016, também dispu-
tado no Engenhão, ele foi coordenador técnico. “Trabalhar
no PAN foi um aprendizado e atuar na Olimpíada, uma rea-
lização”, assim descreve Kellermann seus senti mentos, ao
lembrar os dois torneios atléti cos mais importantes já or-
ganizados na América do Sul. “Também atuei no exterior,
em campeonatos ofi ciais no conti nente”, lembra o árbitro,
que já foi diretor da Fundação Municipal de Esportes de
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Kellermann Zanotti, mais de 30 anos de arbitragem
Campo Grande (FME).
Com cursos de arbitragem no Brasil e no exterior, Keller-
mann está classifi cado como “Nível 2” no quadro da CBAt,
sendo, portanto, árbitro internacional. “Arbitragem é uma
paixão”, diz ele, enquanto confere, com outros árbitros da
equipe, a posição dos equipamentos na Arena Caixa, onde
em algumas horas teria início o Troféu Brasil, a mais impor-
tante competi ção do calendário nacional.
Além de rápida carreira como atleta e vasta experiên-
cia como árbitro, ele agora trabalha como técnico da FME.
Embora seu registro de árbitro seja pelo Estado do Paraná,
Kellermann está plenamente integrado ao esporte do Es-
tado onde vive. Foi inclusive presidente da Federação de
Atleti smo do Mato Grosso do Sul (FAMS), na década de
1990.