REVISTA PODIUM Revista Podium edição 12 - Mai 2017 | Page 42

ÁRBITRO Florenílson, pronto para todo trabalho O árbitro é vinculado à Federação de Atleti smo do Distrito Federal. Ele trabalha como analista tributário da Receita Federal e consegue conciliar a profi ssão com as competi ções. “A viagens nacionais consigo abater graças ao banco de horas. Já nas internacionais consigo a libera- ção por meio da Lei Pelé, que ampara os servidores públi- cos”, conclui. 42 F lorenílson Itacaramby de Almeida é um dos árbitros de Atleti smo mais conhecidos do País. Afi nal de con- tas, agora em 2017, ele completa 26 anos de ati vi- dades ininterruptas, trabalhando em eventos de todas as categorias de idade nas várias regiões do País. Sério e compenetrado em suas funções, é amigo e companheiro, pronto para executar qualquer função. Nos Jogos do Rio 2016, foi coordenador de equipa- mentos esporti vos do torneio de Atleti smo, que envolveu desde a aferição de todos os implementos, até controle e preparação do campo atléti co. A Olimpíada foi o auge da carreira, mas para chegar lá passou por muitas outras competi ções, como os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Mundial Militar do Rio 2011, Mundial Sub-18 em Cáli 2015, na Colômbia, entre outras. Árbitro nível II da IAAF, Flor, como é carinhosamente chamado no esporte, faz parte do quadro de Delegados Técnicos da CBAt, é dissertante formado pelo Centro Re- gional da IAAF, em Santa Fé, na Argenti na. Também minis- tra cursos de arbitragem. “Gosto muito do que eu faço e procuro fazer tudo da melhor maneira possível”, lembra Florenílson, nascido a 25 de agosto de 1960, na cidade baiana de Angical – ele é formado em Educação Física e Ciências Contábeis. “Numa competi ção, você precisa estar preparado para exercer di- versas funções, embora as minhas preferidas sejam as afe- rições, a preparação de todos os setores do campo atléti co e a arbitragem da marcha atléti ca”, comenta Flor. Florenílson Itacaramby de Almeida, árbitro há 26 anos Após se senti r recompensado por adotar a carreira de árbitro, Flor faz questão de agradecer as pessoas que fo- ram importantes em sua formação. Ele lembra do profes- sor Mário Ribeiro Cantarino Filho, estudioso do Atleti smo e reverenciado por uma geração de alunos de Brasília, e de Manoel Trajano Dantas Neto, anti go árbitro da CBAt, ambos falecidos. “O Trajano está entre as pessoas que me ajudaram mui- to no meu crescimento como árbitro e como pessoa. Ele teve uma importância fundamental no meu desenvolvi- mento”, lembra. No plano pessoal, Florenílson faz questão de reverenciar a sua mãe, Ana Virginia Itacaramby.