REVISTA PODIUM Revista Podium edição 12 - Mai 2017 | Page 23
MUNDIAL
A Seleção Brasileira a caminho de Londres
O
16º Campeonato Mundial de Atleti smo será dispu-
tado no Estádio Olímpico de Londres, de 4 a 13 de
agosto deste ano. Uma das três mais importantes
competi ções esporti vas do planeta, junto com os Jogos
Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol, o Mundial de
Atleti smo levará milhares de pessoas à capital britânica.
Cerca de dois mil atletas de mais de 200 nações vão
disputar o certame, que agora contará também com os 50
km marcha feminina. Era a única prova ainda reservada
apenas para homens.
O Mundial foi insti tuído pela IAAF em 1981 e a pri-
meira edição foi disputada em 1983 no Estádio Olímpi-
co de Helsinque, capital da Finlândia, país que tem no
Atleti smo seu esporte mais popular. Aliás, a cidade foi
a única a organizar duas vezes o evento, pois foi sede
também em 2005.
Para nosso País, a escolha teve sabor especial. É que
foi no mesmo estádio, nos Jogos de 1952, que o Atleti smo
nacional conquistou suas duas primeiras medalhas olímpi-
cas: a 20 de julho, José Telles da Conceição ganhou bronze
no salto em altura e, no dia 23, Adhemar Ferreira da Silva
levou o ouro no triplo.
O Brasil esteve representado em todas as 15 edições já
realizadas do Campeonato. A menor equipe foi a convoca-
da para o Mundial de 1983, quando 11 atletas (9 homens e
2 mulheres) foram a Helsinque. A maior delegação contou
com 54 atletas (31 homens e 23 mulheres), no Mundial de
Pequim, na China, em 2015.
Já na primeira edição, a Seleção Brasileira colocou cin-
co atletas entre os oito primeiros, sendo que um deles, o
brasiliense Joaquim Carvalho Cruz, então com 20 anos, ga-
nhou a medalha de bronze nos 800 m.
Nas 15 edições do Mundial, o Brasil teve 216 atletas – 138
homens e 78 mulheres. No total, estes 216 atletas represen-
taram o País 411 vezes, 263 no masculino e 148 no feminino.
Elisangela Maria Adriano (arremesso do peso e lança-
mento do disco) é a recordista em parti cipações. Ela foi
A arremessadora Geisa Arcanjo já tem índice para o Mundial
convocada em 11 edições, entre Tóquio, no Japão, em 1991,
e Daegu, na Coreia do Sul, em 2011. No masculino, André
Domingos da Silva é o recordista: foi a sete Mundiais, entre
Stu� gart, na Alemanha, em 1993, e Helsinque, em 2005.
Representantes do País conquistaram 12 medalhas no
Campeonato: 1 de ouro, 6 de prata e 5 de bronze. Fabiana
de Almeida Murer, do salto com vara, é a mais laureada,
com uma medalha de ouro em Daegu 2011 (única do Brasil
na história dos Mundiais) e uma de prata em Pequim 2015.
Claudinei Quirino da Silva tem três medalhas: duas nos
200 m, prata em Sevilha, na Espanha, em 1999, e bronze
em Atenas, na Grécia, em 1997; e bronze no 4x100 m em
Sevilha. José Luiz Barbosa, o Zequinha, ganhou a medalha
de prata nos 800 m em Tóquio, no Japão, em 1991, e a de
bronze em Roma, na Itália, em 1987.
Assim, a prova dos 800 m levou o Brasil ao pódio nos
três primeiros Mundiais, graças a Joaquim Carvalho Cruz
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