EXPORTAÇÕES
GARANTIDAS
Elio Sergio Pava-
nato, presidente
da Linea: seguros
para evitar riscos
nas vendas para o
exterior
ILUSTRAÇÕES: Bruno Algarve
A Linea costuma trabalhar
no limite de sua capacidade pro-
dutiva — 3.000 móveis por dia
—, ajustando-a de acordo com a
demanda. Há um cuidado espe-
cialno cumprimento de prazos
nas vendas para o exterior: de-
pendendo do destino, o tempo
gasto com agendamento de con-
têiner, carregamento, transporte
e desembaraço aduaneiro pode
chegar a 30 dias. “Tudo isso precisa
estar em sinergia com a produção”,
diz Pavanato. Desde que passaram a
ser sistematizadas, as exportações
ganharam peso na composição da
receita. Em 2010, correspondiam
a 1,7% do faturamento anual; em
2013, a porcentagem já era de 11%;
no ano pass ado, as vendas para o
exterior responderam por 19,8%
do faturamento, que foi de R$ 120
milhões. Para 2017, a previsão
é atingir R$ 144 milhões, 22%
oriundos das vendas para cerca
de 35 países. Depois, Pavana-
to pretende manter a receita das
exportações na casa dos 25%. “É
um percentual saudável para o
negócio”, afirma. “Se formos além
disso, ficaremos muito vulnerá-
veis às variações de câmbio. Já vi
muitas empresas quebrarem por
causa disso.”
OUTUBRO, 2017
PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS
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