UNIVERSO GM ]
PORTO
SEGURO
m 19 de agosto de 1997, a
General Motors do Brasil abria as
portas do Laboratório de Segurança
Veicular, no Campo de Provas da Cruz
Alta (CPCA), em Indaiatuba, interior
de São Paulo. O LSV, como é chamado, surgiu da necessidade de desenvolver e validar sistemas de segurança dos veículos da marca Chevrolet,
com o objetivo de atender a requisitos internos da GM e a regulamentações governamentais. Afinal, não
basta o carro ter beleza, sofisticação e
apresentar itens de alta qualidade. É
preciso também torná-lo muito seguro para seus ocupantes.
Os primeiros testes de impacto
dianteiro e traseiro foram executados em 1975, em uma área aberta
do campo de provas. O veículo era
movido por um cabo de aço puxado
por um Opala. Ricardo Bogar, gerente de Operações do CPCA, explica
que o LSV fez parte de um programa
de expansão da unidade, que ocorreu entre 1996 e 1998. “Foi um
investimento para capacitar toda a
equipe do campo de provas para
projetos em conjunto com a GM
Europa, pois já havia uma tendência
para desenvolver modelos globais”.
Mas, afinal, o que é feito no LSV?
Julio Stellute, engenheiro de Testes
de Segurança Veicular do CPCA, responde a esta pergunta. “Nós executamos testes de impacto frontal, tra-
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LABORATÓRIO DE
SEGURANÇA VEICULAR DO
CPCA, EM INDAIATUBA,
COMPLETA 15 ANOS
GARANTINDO A VIDA DOS
CLIENTES DA CHEVROLET
seiro e lateral com barreiras rígidas
e deformáveis. Também executamos
o “Sled Test”, que são simulações de
impacto feitas por meio de desaceleração brusca”. Stellute informa
ainda que algumas avaliações são
feitas separadamente. “Testamos
pára-choques, painel de instrumento, volante e calibração de sistema
de airbags. Tudo isso para oferecer
segurança total aos clientes da
marca Chevrolet”.
De acordo com o engenheiro de
Integração de Segurança de Veículos
do CPCA, Marco Gouvea, a segurança veicular divide-se em ativa, que
trabalha para evitar as colisões, e
passiva, que trabalha para evitar as
lesões em condições de colisão e corresponde à maior parte das atividades no LSV. Segundo Gouvea, “a GM
do Brasil optou por estabelecer no
CPCA um laboratório de segurança,
de maneira a capacitar o time de
colaboradores e a desenvolver produtos que atendessem às normas
exigidas na Europa e nos Estados
Unidos. Com essa decisão, a companhia brasileira tornou-se capaz de ser
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Fotos GM
ONIL MELLO JR.
um dos cinco centros de desenvolvimento da GM do mundo”.
Nesses quinze anos de trabalho, o
LSV sofreu adaptações importantes,
que resultaram na ampliação de sua
capacidade para validar novos projetos. “Entre 2007 e 2008, expandimos
o LSV para adicionar os laboratórios
de componentes, de câmara climática e o equipamento de ‘Sled Test’.
Trabalhamos para que tudo esteja
em constante atualização e modernização, nos tornando capazes de executar todos os testes de impacto e
atender às regulamentações legais
do mundo”, salienta Gouvea.
Entre agosto de 1997 e agosto de
2012, foram executados mais de
2.600 testes com aproximadamente
1600 veículos. Nesse período, a equipe do Laboratório de Segurança
Veicular aumentou de 11 pessoas,
entre técnicos e engenheiros, para um
grupo composto por 66 profissionais.