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com granito polido de diferentes coeficientes de atrito. A de baixo atrito
(3.117 metros quadrados) é equivalente às pistas cobertas com gelo e utilizada para testes de desenvolvimento
de freios ABS. Já a de médio atrito
(5.100 metros quadrados) é similar à
de neve compacta e ideal para testar
sistemas de controle de tração. Para
avaliar o comportamento dos carros
nessas áreas, é usado um sistema de
irrigação, que borrifa água sobre o
granito. A Black Lake tem uma alça de
aceleração (1,2 km) que garante que
os veículos alcancem a velocidade
necessária para os testes. Há também
as “Traction Hills”, que são rampas
que combinam asfalto e granito e proporcionam uma variação entre baixo e
alto atrito em superfície inclinada, e
que servem também para conferir a
transferência de torque entre as rodas
do veículo, avaliando o sistema de
controle de tração e sua capacidade
de reação nessas condições. E além de
tudo isso, a Black Lake é utilizada para
os testes de estabilidade dinâmica, em
asfalto seco ou molhado e em circuitos demarcados com cones.
Os cinco laboratórios, por sua vez,
complementam os testes feitos nas
vias. O de Análise de Emissões, primeiro
a ser implantado, em 1979, otimiza a
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queima de combustível nos motores em
busca de melhor rendimento e da redução da emissão de gases. O de Testes
Estruturais avalia a durabilidade das
carrocerias e de componentes dos veículos. O de Segurança Veicular
simula impactos
de
diferentes
direções e ângulos que podem
ser sofridos pelo
automóvel. Já o
de Ruídos e
Vibrações identifica o que pode
causar desconforto aos passageiros. O Eletro-
Campo de provas: acima, um Chevette na
pista de durabilidade acelerada, a primeira
construída no CPCA; ao lado, a pista
circular, com 1.400 metros de diâmetro e
área equivalente a 17 Maracanãs
Eletrônico – o mais novo deles, pois foi
construído com parte do investimento
de R$ 170 milhões – realiza testes de
desenvolvimento dos sistemas de arcondicionado e de arrefecimento.
Mas há algo no CPCA que nesses
35 anos de existência foi completamente mantido: seu cenário natural.
O velho casarão da fazenda, que foi
habitado durante 25 anos pela família Waldemarin, continua intacto. E
apesar das pistas, laboratórios, escritórios e das oficinas, a fauna e a flora
permanecem preservadas e em equi-