Sua primeira produção audiovisual, o curta-metragem Antônio, tem a narrativa muito parecida com a de Amélie Poulain. O videomaker fez a obra para o festival '2 minutos', organizado por sua faculdade em 2013.
“Tentava descobrir pela internet o passo a passo para se fazer um filme. De certa forma segui tudo certinho. Roteiro, pré-produção, produção e pós, fiz praticamente tudo sozinho".
O produtor mobilizou a família e os amigos para poder gravar o filme. Curiosamente, o personagem principal, o vendedor de maçãs do amor, Antônio, é interpretado pelo seu pai. "Até a narração de um locutor famoso consegui", afirma em relação a dedicação que teve.
Porém, festival é uma coisa e trabalho é outra. Cassio sabe muito bem que para ganhar dinheiro é preciso estar adaptado ao mercado, principalmente de acordo com suas condições. "Tenho um essencial, que é de sempre estar fazendo algo, se envolvendo em todos os segmentos do audiovisual, enchendo o saco de todo mundo".
Perguntado se dá para produzir um bom trabalho sem equipamentos bons, o profissional diz que sim, mas com recursos de qualidade o processo é mais prático e eficiente. "Aqui no Brasil tem esse papo de uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Não é bem assim. Para fazer qualquer coisa é necessário ter estrutura".
O fotógrafo concluí dizendo que também é preciso dar cara a tapa. "Claro que não vamos ficar parados. Precisamos, sim, produzir com o que temos em mãos. Ser ativos e criativos".