LiteraLivre n º 8 – Mar / Abr de 2018
seu real valor, que não a intime a participar de mais festas, do agito do mundo? Quantas bexigas vão de praça em praça esperando alguém que as ame não só pela aparência linda e possibilidade de enfeite, mas pelo que ela é, pelo que ela representa? Quantas bexigas estão murchas, dentro do pacote, na prateleira, no mercadinho da esquina esperando a vida mudar com um grande e amoroso amor? E quantos cactos estão bem adubados, mas infelizes com tudo o que não é essencial, apenas mero detalhe, porque sabem que sua resistência os permite ir além, arriscarem com força inigualável o que sentem e o que podem sentir? O mundo está repleto de cactos sedentos por amor, mesmo retendo a água que recebem, talvez por precaução, mas também por medo em arriscar. O mundo está cheio de cactos e bexigas que precisam de um ao outro, basta apenas o encontro acontecer e o coração entregar-se.
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