Revista LiteraLivre Revista LiteraLivre - 6ª edição | Page 37

LiteraLivre nº 6 – novembro de 2017 buscar ajuda, visitando uma colega de colégio que trabalhava como gerente em um restaurante. - Nós, vamos para São Paulo sem avisar meu pai?- disse Elisa - No momento é importante que ninguém saiba para onde estamos indo.- ponderou Marisa – fica um segredo entre nós. Enquanto isso, no sul, Carlos ouviu dos bombeiros. - Tenho que informar ao senhor que não temos notícias sobre sua esposa e filha. Carlos saiu desatinado pelas ruas, como sua casa havia sido destruída resolveu passar a noite na casa de seu irmão Olavo. Carlos procurou encontrá-las através de celular e nada. Já em São Paulo, Marisa entrou em contato com sua amiga - Susana, tive que vir morar em São Paulo fugindo do meu marido que estava cada vez mais agressivo. Você teria como conseguir um emprego para mim no restaurante onde você trabalha? Pode ser qualquer coisa. - Bem Marisa, agora você pegou- me de surpresa. Você tem formação em contabilidade, só temos vaga para confeiteiro. - Olha, eu fiz há muitos anos um curso sobre confeitaria no SENAC, eu poderia trabalhar na cozinha, ajudando os chefs. - Temos sempre pedidos de sobremesa, se você demonstrar que sabe. As sobremesas foram aprovadas Mãe e filha foram para um hotel. Enquanto isso, lá na sua antiga cidade, Carlos andava bastante agitado. Corpos não foram encontrados,estariam vivas? Um dia em casa, Elisa perguntou: - Mãe, eu nunca mais verei meu pai? - Quem sabe algum dia, mas você não quer mais aquela vida de antes não é mesmo? -disse Marisa - Não quero! falou Elisa. - Mãe, eu posso me inscrever no site Orkut ou Facebook? – falou Elisa - Já lhe disse, várias vezes que não quero que saibam do nosso paradeiro. Vá lá que teu pai descubra onde estamos. -afirmou Marisa - Mãe, mas todo mundo no Face. Elisa, entrou na rede social. Adicionou suas amigas atuais . Quando estava navegando viu uma comunidade de seu ex- balé. Entrou na comunidade.. Uma ex-colega e vizinha de Elisa a viu na comunidade e contou a Carlos. Ele viaja a São Paulo. O perigo voltara. 32