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LiteraLivre nº 5
- Setembro de 2017
enquanto ela se deleitava de prazer. Deixei a genitália por último. Assim
feito, quando lá cheguei, umedecida, ela se desconcertou e soltou um
gemido de liberdade. O sorriso estampado em sua cara me deu o aval
para ir adiante.
Dei a primeira abocanhada na língua. Gostosa. Muito gostosa!
Depois, algumas mordidinhas no pescoço e logo fui até a orelha. Então
mordi uma, em seguida a outra. Os pelos do corpo dela ergueram-se.
Mastiguei e engoli as orelhas. Fui demarcando caminho com minha
língua até os seios, já desprovidos de qualquer proteção. Ela, toda
desnuda. As mamas fartas. Estas eu mordi e ia degustando lentamente,
observando os bicos postos nas auréolas, se enrijecerem, ao passo que
me aproximava deles. Saboreei um por vez. Enquanto ela se debatia em
prazer. A genitália inundava-se. A genitália. O apogeu do meu paladar.
Não deixei o prato principal para o fim. Não podia correr o risco de saciar
a minha fome antes de chegar até lá. Manjar dos deuses escondida entre
o par de coxas suculentas. Comer a genitália nos proporcionou o gozo.
Parecíamos insaciáveis. Ela queria mais, e eu queria comer mais.
Logo fui devorando tudo. Deglutir olhos, boca, nariz. Membros inferiores
e superiores. Rins, intestinos, pulmão, útero. Ia mastigando e engolindo
tudo. E o que restava dela ia desmanchando-se em regozijo. Foi sumindo
aos poucos. Até que a comi por inteira. Órgão por órgão, só restando em
minhas mãos o seu coração. Este, eu descartei.
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