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LiteraLivre Vl. 2 - nº 10 – Jul/Ago. de 2018 Terceira Idade: Educação e Cultura na Diversidade Pelotas/RS Isabel C S Vargas Quando se fala no assunto referente à educação para esta faixa etária, em um primeiro momento o que as pessoas são levadas a pensar é na escolaridade nos moldes da educação regular, até porque em decorrência do Estatuto do Idoso foram criadas as Universidades para a Terceira Idade. Não é e errado assim pensar, porque o idoso pode recomeçar ou se reciclar. Ao falarmos em educação associada ao envelhecimento o fazemos considerando que a população idosa hoje é bem maior que na década anterior, assim como a expectativa de vida. Outro dado é que o comportamento do idoso da atualidade é bem diferente dos idosos de outras décadas. Como as pessoas deverão viver mais, então que vivam melhor, com mais qualidade de vida, mais prazer, que se permitam realizar sonhos outrora não realizados, que desenvolvam potencialidades ou habilidades que por qualquer motivo tenham ficado em segundo plano ou esquecidas. Aqueles que nunca frequentaram os bancos escolares poderão fazê-lo hoje através de grupos específicos, criados para este fim. O indivíduo não é um ser acabado, devendo procurar se aprimorar sempre. È natural que na terceira idade prossiga neste processo de crescimento, inserindo-se em diversos grupos, ao invés de isolar-se, deprimir-se e/ou viver à margem das inovações. A educação na terceira idade pode estar ligada a um processo informal de aquisição de conhecimento, de desenvolvimento de habilidades, ou de contato com novas tecnologias que podem facilitar a vida de cada um. A educação informal pode ocorrer por meio da leitura, de palestras, de viagens, visitas a museus, exposições, filmes, concertos, participação em grupos de interesses diversos, de aprofundamento da espiritualidade e da religiosidade, 139