LiteraLivre Vl. 4 - nº 19 – Jan./Fev. de 2020
Que seguem como uma boiada
Nos trajetos enlatados por onde são conduzidos
E desovados nas estações e paradas
Para mais um dia árduo de trabalho
Onde nem sempre são recompensadas
E das janelas arejadas do olhos
Seu escritório na areia montou
Agora contempla a imensidão azul
E para lá seus versos levou
Vai meu abraço encontrar meu amigo
Através destes versos que lá vão chegar
Quiçá um dia eu também saia do asfalto
E no acalento da areia vou também pisar
Poete por mim as mulheres douradas
Á espera das ondas que lambem seus corpos
Que estão pelas águas salgadas temperadas
E que inspiram canções ainda não projetadas
Saia a passear pela orla de madrugada
Respire a bruma leve e marejada
Boa sorte meu amigo poeta Francisco
Daqui eu torço por ti e sigo minha estrada!
*Dedicado ao meu Confrade, Poeta Francisco Sousa
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