LiteraLivre Vl. 3 - nº 15 – Mai./Jun. de 2019
considerações pessoais e não vou estendê-las, a final é hora de seguir com o
texto, meu pobre leitor já deve estar entediado.
Antes que eu prossiga com minha teoria das cadeiras em cada fase humana,
acho razoável responder as questões que propus no início do terceiro parágrafo.
O que dizes leitor? O que seria do homem sem a cadeira? Eu digo que teríamos
uma vida exaustiva e desconfortável. Imagine, meu caro, sentar sempre ao chão
ou até mesmo ficar horas sem sentar, seríamos uma verdadeira sociedade de
exaustos. Horrível seria a vida sem a invenção desse produto. Relativo à outra
pergunta, acredito que a resposta já se encontra perambulando por este texto,
contudo, é de minha crença que o leitor exigirá uma resposta direta. O que teria,
então, levado à invenção da cadeira? A meu ver, a demanda por conforto e
repouso, nada além.
Para em breve dar fim a esta escrita, prosseguirei logo com me raciocínio.
Tendo tratado dos bebês, das crianças e dos adolescentes vou logo aos adultos.
Na fase adulta, acrescenta-se às outras a cadeira do trabalho. Nela o homem
passa grande parte de seus dias. Alguns amam essa cadeira, mesmo que ela não
seja muito luxuosa, outros a odeiam, mesmo que estejam decoradas com os
artigos mais luxuosos possíveis.
Finalizando a vida humana tem-se a velhice. A esta fase da vida não,
necessariamente, se acrescenta cadeiras, ao contrário, várias são removidas. Os
estudos são desnecessários, o trabalho já terminou e a diversão se vai, mesmo
que em dado momento volte para visitar. Aqui o ser humano retorna às duas
cadeiras primordiais da alimentação e do repouso. Porém, estas também se vão
e, como este texto, tudo acaba em um ponto final.
https://diariosemanallsfs.blogspot.com/
20