LiteraLivre Vl. 2 - nº 11 – Set/Out. de 2018
Sobre mães e flhos
Beth Fallahi
Poços de Caldas/MG
Houve um tempo em que acreditava-se que éramos únicos no universo, que
nascíamos, crescíamos, morríamos esperando que o céu fosse nosso último
refúgio, e por sermos “mães” esse caminho seria certo.
Quem pensou assim um dia se decepcionou, pois ser “mãe” tem um longo
caminho a percorrer, hoje e sempre.
Imaginem que um dia por algum motivo desvalido, uma gravidez indesejada se
fez, por um romance ou paixão desenfreada, se fez uma gravidez inesperada e
inadequada... Uma interrupção se fez necessária?
Para aquela época sem conhecimento moral ou socialmente falando se fez pôr
rigidez de costumes?
Tempo... imaginem anos se passam, a alma se solta desse corpo inconsequente e
retorna com outros conceitos. Conceitos esses que a fez ver um outro mundo,
fez-se então uma união, filhos perfeitos.
Mas no decorrer da vida, um reencontro inesperado, uma aflição, desespero,
coração acelerado, medo...quem é “ele” que em seus olhos demos