DIVULGAÇÃO
De acordo com o Plano diretor de Indaiatuba, no
Art. 20 – As diretrizes relativas ao patrimônio
cultural são:
i
ii
preservar os sítios, conjuntos urbanos,
edifícios e objetos de interesse cultural,
por
razões arqueológicas, históricas,
artísticas, simbólicas, paisagísticas e
turísticas, observadas as regras previstas
na legislação vigente;
controlar o adensamento e a renovação
urbana que prejudiquem o patrimônio
construído e devidamente tombado;
iii
inventariar, registrar, tombar e vigiar os
bens culturais de interesse para
preservação. (Lei Complementar N°
09,p.10)
O Tombamento desta edificação é relevante para
oficializar os vestígios arquitetônicos de
Indaiatuba e garantir a preservação deste edifício.
A divulgação da Casa Número Um é essencial para
que a população tenha conhecimento de sua
importância. Muitos moradores não possuem
ciência que a residência foi uma das primeiras a
constituir a cidade. A falta de informação, faz com
que o edifício torne-se apenas mais uma “casa
antiga” na cidade, e que não tenha o seu devido
valor.
É necessário a conscientização para que os olhos
dos indivíduos se atentem para a identidade de
Indaiatuba. A Educação Patrimonial, que é um
assunto não tão comum no Brasil, deve ser aplicada
na formação dos indivíduos, para que saibam e
protejam sua memória e origem.
Indaiatuba possui a Fundação Pró-Memória, que
visa divulgar e praticar a preservação do
patrimônio histórico e a memória da cidade e da
região. A divulgação deve andar lado a lado com o
interesse da população em preservar sua memória.
Não há sentido em ter um patrimônio, se o mesmo
não possui importância para a população.
Vale ressaltar que, a relação de edifício x
população é fundamental para a reintegração do
bem à vida da comunidade e o restabelecimento do
edifício com sua trajetória histórica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A casa número Um, é uma residência com extrema
importância para Indaiatuba, pois relata a
memória arquitetônica e as formas de vida
cotidiana e civil do século XIX. É um marco
histórico que presenciou a evolução da cidade. A
população deve-se atentar que o patrimônio é a
linguagem do passado, a memória coletiva que
deve ser lembrada.
Existem desafios a serem cumpridos. A
conscientização deve partir da educação na
formação do indivíduo. Medidas dinâmicas de
órgãos Públicos e Privados são necessárias, para
assim, o interesse e valorização do Patrimônio seja
despertado pela população.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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N°492
Disponível em:
Acesso em 19/11/2016 - 20:32
KOYAMA, Adriana Carvalho, Indaiatuba: esboço de uma
história, 2001.
Disponivel em:
Acesso em 19
de nov.2016 - 16:04
JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de, A construção da história
e a legitimação da memória no processo de preservação do
Casarão Pau Preto, 2015 Disponível em:
Acesso: 19 de nov.2016 - 16:22
AGEMCAMP, Patrimônio Cultural - Bens Protegidos ou
Tombados. Disponível em:
Acesso em 19 de
nov.2016 - 12:35
ARQUIVO PRÓ MEMÓRIA DE INDAIATUBA, Casa numero 1, 2016
Disponivel em: Acesso em 19 de nov.2016 - 15:43
PREFEITURA DE INDIATUBA, Lei Complementar N°09, 2010
D i s p o n i v e l
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Acesso em: 19/11/2016 - 20:12
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