REVISTA INÓCULO - 1ª EDIÇÃO Volume 1 | Page 23

DIVULGAÇÃO De acordo com o Plano diretor de Indaiatuba, no Art. 20 – As diretrizes relativas ao patrimônio cultural são: i ii preservar os sítios, conjuntos urbanos, edifícios e objetos de interesse cultural, por razões arqueológicas, históricas, artísticas, simbólicas, paisagísticas e turísticas, observadas as regras previstas na legislação vigente; controlar o adensamento e a renovação urbana que prejudiquem o patrimônio construído e devidamente tombado; iii inventariar, registrar, tombar e vigiar os bens culturais de interesse para preservação. (Lei Complementar N° 09,p.10) O Tombamento desta edificação é relevante para oficializar os vestígios arquitetônicos de Indaiatuba e garantir a preservação deste edifício. A divulgação da Casa Número Um é essencial para que a população tenha conhecimento de sua importância. Muitos moradores não possuem ciência que a residência foi uma das primeiras a constituir a cidade. A falta de informação, faz com que o edifício torne-se apenas mais uma “casa antiga” na cidade, e que não tenha o seu devido valor. É necessário a conscientização para que os olhos dos indivíduos se atentem para a identidade de Indaiatuba. A Educação Patrimonial, que é um assunto não tão comum no Brasil, deve ser aplicada na formação dos indivíduos, para que saibam e protejam sua memória e origem. Indaiatuba possui a Fundação Pró-Memória, que visa divulgar e praticar a preservação do patrimônio histórico e a memória da cidade e da região. A divulgação deve andar lado a lado com o interesse da população em preservar sua memória. Não há sentido em ter um patrimônio, se o mesmo não possui importância para a população. Vale ressaltar que, a relação de edifício x população é fundamental para a reintegração do bem à vida da comunidade e o restabelecimento do edifício com sua trajetória histórica. CONSIDERAÇÕES FINAIS A casa número Um, é uma residência com extrema importância para Indaiatuba, pois relata a memória arquitetônica e as formas de vida cotidiana e civil do século XIX. É um marco histórico que presenciou a evolução da cidade. A população deve-se atentar que o patrimônio é a linguagem do passado, a memória coletiva que deve ser lembrada. Existem desafios a serem cumpridos. A conscientização deve partir da educação na formação do indivíduo. Medidas dinâmicas de órgãos Públicos e Privados são necessárias, para assim, o interesse e valorização do Patrimônio seja despertado pela população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IMPRENSA OFICIAL DE INDAIATUBA,N°492, p.19, 2008. N°492 Disponível em: Acesso em 19/11/2016 - 20:32 KOYAMA, Adriana Carvalho, Indaiatuba: esboço de uma história, 2001. Disponivel em: Acesso em 19 de nov.2016 - 16:04 JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de, A construção da história e a legitimação da memória no processo de preservação do Casarão Pau Preto, 2015 Disponível em: Acesso: 19 de nov.2016 - 16:22 AGEMCAMP, Patrimônio Cultural - Bens Protegidos ou Tombados. Disponível em: Acesso em 19 de nov.2016 - 12:35 ARQUIVO PRÓ MEMÓRIA DE INDAIATUBA, Casa numero 1, 2016 Disponivel em: Acesso em 19 de nov.2016 - 15:43 PREFEITURA DE INDIATUBA, Lei Complementar N°09, 2010 D i s p o n i v e l e m : Acesso em: 19/11/2016 - 20:12 21