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Na frente da Igreja, havia uma área
aberta, o Largo da Matriz, centro da vida
local, onde aconteciam os eventos civis e
religiosos, como a Festa da Padroeira e a
saída da romaria para Pirapora. Em torno
da Matriz foram sendo construídas as
residências urbanas dos fazendeiros da
Freguesia, hoje quase todas demolidas, e
em redor as casas de comerciantes,
artesãos e trabalhadores livres. (KOYAMA,
2001)
Figura 02: Casa número Um,1944
Fonte: Arquivo Pró-Memória
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Figura 03: Casa número Um,2014
Fonte: Arquivo Pró-Memória
Figura 01: Igreja Nossa senhora da candelária e o
surgimento de residências na região.
Fonte:Prefeitura de Indaiatuba
Este fato mostra sua importância, pois relata a
memória arquitetônica das residências de
indaiauba, do século XIX.
Hoje, a Casa Número Um tem como proprietário
um descendente de Campos Bicudo, que não a
teve como herança, mas a comprou. Suas
características originais foram mantidas,
sobretudo o muro de taipa de seu quintal, que
retrata paisagem típica do século XIX.
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A casa foi construída em taipa de mão, técnica
evidenciada pela espessura reduzida das paredes
(de 0.20 m á 0.25 m) e pelos esteios perceptíveis em
diversos pontos. O lote é fechado por um muro feito
de taipa de pilão. Seu estilo arquitetônico refere-se
ao Colonial, predominante em São Paulo até o
terceiro quartel do século XIX. De acordo com
parecer técnico, a construção foi feita em 1830,
com variação de mais ou menos quinze anos. É a
segunda edificação residencial urbana mais antiga
na cidade. A primeira é o Casarão do Pau Preto.
(Arquivo Pró-Memória de Indaiatuba, SD)
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