As observações aqui efetuadas deixam claro, enquanto a discussão sobre o
problema da violência juvenil girar apenas em torno da idade penal não se
chegará a qualquer solução. Não é a idade que torna o jovem mais ou menos
violento, mas a carga social que ele e sua família são obrigados a suportar pela
exclusão social que os marginaliza e oprime.
Os números nos alertam para a necessidade de desenvolver políticas
públicas direcionadas a esta faixa da população, sobretudo de prevenção da
violência e do crime, mas também de acesso à educação, cultura, lazer,
trabalho e renda. Precisamos oferecer oportunidades e expectativas à nossa
juventude.