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sucedidas (inclusive da autora) que foram
relatadas.
Com relação a experiência da Academia de
Instrutores, foi muito gratificante observar,
durante as 50 horas de curso, mudanças
significativas de atitude dos participantes e
outros que mostravam-se incomodados
com os paradigmas que eles próprios
alimentavam em contraposição com as
ideias apresentadas e as vivências e jogos
dos quais participaram, o lúdico, nesse
caso em especial, cumpriu o seu papel,
desestabilizando e fazendo refletir sobre
novas possibilidades de atuação.
Uma das principais impressões é de que
precisa haver uma grande quebra de
paradigmas com relação ao exacerbado
uso da racionalidade e cognição em
detrimento da emoção e da afetividade, a
busca do caminho do meio, que na maioria
dos casos, é o melhor caminho.
É preciso inovar nas práticas pedagógicas,
principalmente na universidade. Talvez seja
necessário quebrar esse tabu e ampliar o
diálogo entre as duas esferas, escola e
empresa. Ambas tem muito que aprender
uma com a outra.
Os currículos das universidades com cursos
de formação de professores precisam
reconhecer a importância do lúdico e esse
deve aparecer como disciplina e propiciar
vivências práticas aos seus alunos, para
que eles possam ter um reencontro com
seu lado lúdico, espontâneo e criativo, que
por anos a fio, foi sendo formatado pela
educação formal para que usasse a priori a
racionalidade em todas as suas respostas
as situações vividas.
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