7 FORMAÇÃO CONTINUADA
Mundo Digital: Entre o Prazer e a Doença!
Ana Cris na Karam de Oliveira Magalhães Psicóloga Escolar- Especialista em Educação
NOMOFOBIA? Já ouviu falar?
Nos dias 15 e 16 de fevereiro, foram realizadas palestras de formação permanente aos professores sobre temas ligados à ro na escolar com o intuito de alertar e melhor orientar os profissionais da educação da ESFA, tendo em vista a valorização e dos desafios da tecnologia na vida dos educandos.
A expressão“ No – mobile – fobia” refere-se ao mal-estar ou ansiedade apresentados quando as pessoas não estão com seus celulares. Essa definição foi cunhada há alguns anos na Inglaterra, após pesquisa, naquele país, mostrar que 66 % dos ingleses sofriam de medo de perder ou estar longe de seus celulares. Enquanto o número de usuários assíduos cresce, ao redor do mundo, a ciência corre para comprovar os male cios do uso exagerado dos smarts, notes, iphones, tablets, entre outros meios. Em virtude disso, há indicação, para que na próxima versão do Manual Diagnós co e Esta s co de Transtornos Mentais, publicação da Associação Americana de Psiquiatria, a Nomofobia seja incluída.
É possível observar pessoas comendo sem rar os olhos da tela, que acordam e saem de madrugada( de pijama!) para colocar crédito no cel e conectar, ou ainda tomam banho olhando para o cel. Há casos de quem fique até 52 horas conectadas, como consequência urine na roupa e não coma, pois não quer parar um jogo. Inúmeros são os exemplos drás cos de dependência tem sido listados, num crescente assustador.
Atualmente, há mais de 276 milhões de aparelhos celulares com linhas a vas no país, o que ultrapassa em mais de 70 milhões, o número de brasileiros.
Portanto, a quan dade de usuários com comportamento abusivo, supera os 20 %( há divergência, alguns falam em 10 %), garante o psicólogo Dr. Cris ano Nabuco de Abreu. O celular, segundo o especialista, é entendido como um elemento de contato social, de recreação e de trabalho. Dentro dele acaba exis ndo uma perspec va ainda maior que na internet, já que é portá l, ou seja, pode ser levado à qualquer lugar.
Como grande parte das dependências, a digital não é facilmente reconhecida, e muito menos quando o assunto é nomofobia. Afinal, hoje em dia, é cada vez mais comum encontrarmos pessoas caminhando na rua, jantando em restaurantes, encontrando com amigos, dirigindo e até nas salas de cinema... vidradas na tela do smartphone.
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