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A tranquilidade que a humildade proporciona ao assegurar o indivíduo da
sua identidade, na qual estão integradas as suas forças e as suas limitações,
incrementa definitivamente a qualidade
dos
seus
relacionamentos.
Enriquecendo as trocas humanas e permitindo o acesso a um sentimento
essencial: a gratidão.
Na humildade está inerente a consciência da limitação do nosso saber e a
disponibilidade permanente para
aprender,
com
todas
as
pessoas, independentemente do seu grau de instrução, idade, profissão ou
extrato social, respeitando diferentes pontos de vista.
Tudo é transitório, as conquistas e os sucessos não passam de situações
momentâneas e as condições de superioridade (instrução, conhecimento, extrato
social) não devem ser usadas com arrogância para rebaixar o outro ou para gerar
uma atitude de auto engrandecimento.
O fim da pessoa orgulhosa é o afastamento dos homens e de Deus, é o
isolamento, ainda que a pessoa não perceba isto de pronto, pois o orgulho faz
com que ele veja a todos de cima para baixo. Já, a humildade une as pessoas,
tornando-as mais compassivas, justamente por reconhecer o quão vulnerável e
errante se é, e não tendo vergonha em pedir auxílio, não enaltece a ninguém e
tampouco despreza ninguém.
Um exemplo de soberba é representado nas sagradas escrituras pela figura
de Lúcifer, o anjo que queria ser poderoso como Deus. Um exemplo de humildade
é a de Jesus Cristo, o homem que é Filho de Deus, e escolheu morrer na cruz ao
lado de ladrões.