Revista Digital - Sete Pecados Capitais Revista Digital - Sete Pecados Capitais | 页面 4

Soberba é se achar superior a outras pessoas. No caso mais extremo, o soberbo pode achar que é mais importante que Deus! O soberbo despreza as pessoas que acha “inferiores”, não os tratando com o respeito e a dignidade que merecem. A soberba é perigosa porque torna a pessoa insensível e insensata. O soberbo se torna egoísta e põe seus próprios interesses acima das pessoas “inferiores”. Em vez de adorar a Deus, adora a si mesmo, desprezando o poder de Deus. O desejo que alimenta o orgulho é o de superioridade. O orgulhoso deseja sentir-se superior aos demais. Superior a todos! Justamente por ser o desejo de superioridade, o alimento da pessoa orgulhosa, é que este pecado foi considerado pela tradição cristã, como o maior e mais nocivo dos pecados. Nele, o pecador não se dirige mais a uma finalidade específica como, agredir, rebaixar, malemolência, possuir ou obter prazer. Nele, no orgulho, não há objetivo específico. A pessoa orgulhosa pode agredir, ao mesmo tempo em que rebaixa o outro… enquanto rouba, possuindo aquilo que não lhe pertence… obtendo também, o máximo de prazer possível e imaginável com toda esta alquimia. Pois tudo vale, quando se deseja “ser superior” aos outros. A Virtude Humildade é a qualidade de quem age com simplicidade, uma característica das pessoas que sabem assumir as suas responsabilidades, sem arrogância, prepotência ou soberba. Em teoria, a humildade é tida como uma qualidade bastante positiva e benéfica, onde ninguém é pior ou melhor do que os outros, estando todos no mesmo nível de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade. É um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações, com modéstia e ausência de orgulho. Ela pode ser entendida como um processo psicológico a partir do qual o indivíduo se relaciona consigo e com os outros de forma realista, mantendo “os pés assentes na terra” e reconhecendo as suas limitações e fragilidades, na medida em que fazem parte da sua verdade e da sua natureza.