Revista de Medicina Desportiva Informa Setembro 2016 | Page 11
relacionados às modalidades desportivas, a frequência de visita ao
dentista, etc. Os atletas, olímpicos
paralímpicos, foram convidados a
participar neste estudo e a autorizarem a divulgação dos resultados.
Na oftalmologia a expetativa
inicial era de mais de 3 mil atendimentos, durante 60 dias, pelos
200 profissionais (oftalmologistas,
tecnólogos oftálmicos, profissionais
de enfermagem e ótica), que estiveram disponíveis para consultas e exames, cedência
Equipa médica do COP
gratuita de óculos e de
Prof. Dra. Maria João Cascais
Médica Chefe
lentes de contacto, assim
Prof. Dr. João Paulo Almeida
Médico
como na distribuição de
Dr. José Manuel Ramos
Médico
materiais informativos de
Dr. Vítor Coelho
Médico
prevenção e promoção da
Dr. José Carlos Ferreira
Médico
saúde ocular.
Ft. Ana Leite
Fisioterapeuta
No sentido de zelar pelo
Ft. Luís Alves
Fisioterapeuta
bom funcionamento, o
Ft. Ricardo Paulino
Fisioterapeuta
Conselho Regional de MediFt. Rita Fernandes
Fisioterapeuta
cina do Estado do Rio de
Janeiro fez visitas periódiFt. Susana Nogueira
Fisioterapeuta
cas aos locais onde existia o
Equipa médica da seleção de Futebol
apoio médico, nas arenas e
Dr. Carlos Martinho
Médico
na Policlínica.
Dr. Paulo Beckert
Médico
Prof. João Brito
Fisiologista
Ft. João Gaspar
Fisioterapeuta
Enf. Pedro Rebelo
Enfermeiro
Equipa médica do ciclismo
Dr. Nuno Loureiro
Médico
Paulo Silva
Massagista
A equipa médica
portuguesa
O Comité Olímpico de
Portugal destacou uma
equipa médica competente,
atenta e disponível. Faziam parte
cinco médicos e cinco fisioterapeutas, superiormente coordenados pela
Prof. Doutora Maria João Cascais
(ver Quadro). O futebol e o ciclismo
levaram equipas próprias, mas
integradas nesta Equipa. Nem todos
estiveram permanentemente, pois
alguns foram sendo substituídos e
regressado a Portugal. As funções
foram muitas e incluíram o apoio
aos atletas no local das provas, a
assistência e tratamento no local de
residência, o acompanhamento para
a realização de exames, á Policlínica
ou ao controlo de antidopagem, o
aconselhamento nas refeições, a
participação em reuniões oficiais, etc.
A atividade foi contínua e constante,
pois havia sempre alguém, atleta ou
não atleta, a precisar de uma opinião,
de uma consulta, de um tratamento.
Mas houve ainda tempo para algum
convívio ou para festejar de modo
colectivo o aniversário de alguém.
Para levar a cabo toda a atividade, foi
enviado de Portugal contentor com
equipamento e consumíveis.
Os Jogos Olímpicos e o sexo dos
atletas
Parece ser uma questão sem interesse, mas não é tão simples quanto
parece. Naturalmente que os atletas competiram separadamente de
acordo com o sexo, mas onde foram
integrados os atletas que mudaram
de sexo? O Comité Olímpico Internacional publicou em novembro
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