Revista de Medicina Desportiva Informa Maio 2012 | Page 23

ESTUDO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Tapete rolante com suporte parcial do peso corporal e cicloergometro isocinético 4 x semana 6 semanas Análise de marcha Eletromiografia antes e após intervenção Teste 10 metros de marcha Melhoria da velocidade de marcha no teste 10 minutos de marcha; aumento da ativação dos grande e médio glúteos; aumento da extensão da anca e joelho nas fases de apoio e oscilante 48 Treino dos membros inferiores com resistência associada ao treino de tarefa 4 semanas Força do membro inferior Velocidade da cadência da marcha Comprimento do passo Teste dos 6 minutos de marcha Teste dos 10 metros de marcha Teste time up and go Aumento da força muscular do lado parético e contralateral, significante melhoria de todos os testes 1 Treino de resistência de alta intensidade associado a práticas de tarefas funcionais 3 horas /dia, 6 dias/semana 7 semanas Escala de impacto do AVC Ganho de força isométrica e dinâmica em 5 ações com o M. Sup., aumento da ativação eletromiográfica e melhoria clínica e funcional do M. Sup afetado. Não houve aumento de espasticidade 10 Treino de força progressiva do membro Inferior de baixa intensidade 2 x semana 24 sessões Força concêntrica e isométrica dos extensores do joelho Teste dos 10 metros de marcha Aumento da força concêntrica e excêntrica dos extensores do joelho e aumento da velocidade da marcha 80 4 grupos Em pares: 1 com 2; 3 com 2; 1 com 4; 3 com 4 1-tapete rolante com suporte parcial do peso corporal 2 – cicloergometro de membros superiores 3 – cicloergometro de membros inferiores com resistência 4 – exercício resistido progressivo dos membros inferiores 4xsemanas 6 semanas (alternância de dias) Velocidade de marcha Velocidade de marcha rápida Teste dos 6 minutos de marcha Todos os grupos melhoraram velocidade de marcha, embora o melhor resultado tenha sido 1 com 2. Os grupos que realizaram 1 aumentaram de endurance. 20 Treino isocinétio para membro superior com auxílio de robótica combinada com reabilitação convencional da função 40 minutos/sessão (10 min reabilitação convencional e 30 min de reabilitação motora de membro superior) 3 x semana 8 semanas Escala Fugl-Meyer para o membro superior Função motora do membro superior Teste do membro superior de Frenchay Escala de Ashworth modificada Medidas de força no membro parético Análise cinemática de marcha Melhoria de resultados em todos os testes antes e após intervenção 1 Protocolo de treino combinado com tapete rolante com suporte parcial do peso corporal e exercícios de fortalecimento muscular dos membros inferiores 3 x semana 6 semanas Escala de Fugl-Meyer Escala de Berg Teste 6 minutos de marcha Teste dos 10 metros de marcha Significativa melhoria da ativação motora, velocidade de marcha, equilíbrio e endurance Revisão sistemática Treino de resistência é eficaz no aumento de força de doentes que tenham sofrido AVC, sem grande evidência de melhoria funcional Revisão sistemática – metanálise As intervenções de resistência aumentam a força e podem melhorar a atividade funcional, sem aumentarem a espasticidade Revisão sistemática – metanálise Demonstrou evidência que o treino de força pode melhorar a função, sem aumentar o tónus ou dor. Importante a realização de estudos futuros para investigar a intensidade, frequência, especificidade do treino de resistência de forma a melhorar a performance das AVD. TIPO DE TREINO 1 Harris 2010 Ada 2006 Bohannon 2007 Combs 2007 Chang 2007 Sullivan 2007 Cramp 2006 Patten 2006 Yang 2006 Sullivan 2006 TEMPO DE INTERVENÇÃO N RESULTADOS Revista de Medicina Desportiva informa Maio 2012 · 21