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sinônimo de dor e traz, junto com o sustento e crescimento profissional, doenças que
podem vir a incapacitar o trabalhador. Segundo ALBORNOZ, (1998, p. 41):
As pessoas se percebem como alegres robôs que não têm
efetivo poder de decisão sobre o mundo em que trabalham.
Todas as atividades são feitas como labores pela
sobrevivência. Tem-se como utopia, no sentido de
impossível, que o trabalho seja expressão, ou que se possa
ter um trabalho criativo e que dê prazer.
Nesse sentido, o trabalho em muitas situações estaria sendo executado sem
que seja a expressão da capacidade do trabalhador, sem prazer ao executar suas
funções, trabalha roboticamente, sem motivação, só pensa no fim do expediente,
quando finalmente irá para casa. Trabalhar nessas condições deixa o indivíduo
propenso às doenças do trabalho, sobretudo ao estresse.
Sabe-se que o estresse pode afetar trabalhadores de diversos setores. Não há
um específico, fosse assim até poderia ser evitado. Diversos estudos apontam que
profissionais da educação, da saúde, do transporte, do comércio e também da
indústria tem sofrido com o estresse.
A indústria moveleira também favorece o trabalho robótico, a dificuldade de
comunicação devido aos ruídos das máquinas, a linha de produção, onde o
funcionário se torna apenas um número fazendo com que os trabalhadores trabalhem
mecanicamente.
O trabalho em série é outro causador da falta de estímulo. Nele o trabalhador
não produz um produto do início ao fim, ou seja, se fabrica em série as portas ou
gavetas durante o dia, mesmo que seja para diversos produtos, ao final do dia só
saberá o “quanto” ele produziu, mas sequer viu o produto acabado.
Com o passar dos anos e as evoluções contínuas, as empresas sentiram a
necessidade de inovar, correr em busca da modernização, porém essa busca não é
recente. Resta saber se, petas máquinas modernas e eficazes, levaram-se também
em conta os seres humanos que estariam trabalhando nelas.
BULHÕES, (1976, p. 93), fala dessa modernização e questiona:
Será realmente verdadeira a afirmativa de que a empresa
moderna difere substancialmente da, por assim dizer,
antiga? Caso sim, onde residem as principais diferenças?
A resposta é sim para a primeira pergunta, embora a
segunda, que deveria esclarecê-la devidamente, ofereça
alguns aspectos controversos.
Então, a empresa moderna difere da antiga, embora ainda não esteja bem