REVISTA CEP EM CENA REVISTA TEATRO CEP N1 | Page 28

mundo real. A decisão de escolha destas palavras não está jus- tificada pelas leis da linguística, nem pelo que elas presentifi- cam, significam. Sua escolha se dá pela sonoridade que elas proporcionam. O teatro contemporâneo e o texto teatral, hoje, dão muito mais ênfase no significante do que no significado. E por isso utili- zam-se muitas vezes de objetos comunicacionais que não pos- suem significado acordado coletivamente, permitindo-se a uti- lização de formas simbólicas e não simbólicas, deixando para o leitor/espectador o momento de fruição estética como parte da interpretação da obra. Estas sentenças exprimem poetica- mente uma ideia, porém para isso não se prendem apenas ao sentido linguístico das palavras. Referências BAUGÄRTEL, A. S. Estruturas comunicativas na textualidade teatral além do drama rigoroso – a crise do drama em dois textos teatrais brasileiros do fim dos anos 80. Sala Aberta, São Paulo, V.01 ed.11, 2011. Disponível em:. Acesso em: 01 se- tembro. 2016. _______________. O sujeito da língua sujeito à língua: re- flexões sobre a dramaturgia performativa contemporânea. Re- vista VIS, Brasília, V. 09 no.2, 2010. Disponível em:< http://ida. unb.br/revistavis/revista%20vis%20v9%20n2.p df>. Acesso em: 01 setembro. 2016. CARVALHO, S. Prefácio. In: LEHMANN, H. T. Teatro Pós-dramático. Trad. SÜSSEKIND, P. São Paulo: Cosac Naify, 2007. FURTADO, M. T. Berthold Brecht e o Teatro Épico. Fragmen- tos. Florianópolis, v.05, n.01. 1995. Disponível em: . Acesso em: 01 setembro. 2016. KANE, S. Psicose 4.48. 1999. LEHMANN, H. T. Teatro Pós-dramático. Trad. SÜSSEKIND, P. São Paulo: Cosac Naify, 2007. PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. SZONDI, P. Teoria do drama moderno (1880-1950). Trad. REPA, L. S. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001.