Revista Casa do Beisebol Edição#2: Setembro, 2017 | Page 8

Nenhum time testa tantos arremessadores como Cincinnati. Robert Stephenson, Sal Romano, Tyler Mahle, Rookie Davis, Asher Wojchiechowski, Tim Adleman, Jackson Stephens, Cody Reed, Lisalverto Bonilla, Amir Garrett e, claro, Luis Castillo. Esses 11 novatos abriram pelo menos um jogo para os Reds na temporada, um recorde no ano.

Essa atitude agressiva dos Reds em um time em completo rebuild é compreensível. E entre todos, apenas Castillo conseguiu tornar-se um arremessador confiável no topo da rotação.

Mais do que valioso para os Reds, Castillo é relevante tendo em conta o escopo geral da liga. Entre os melhores abridores em ERA na temporada, seu 3,12 o coloca como 11° na lista geral (não aparece no ranking oficial pois não tem entradas suficientes para tal).

Na lista dos 15 melhores ERA's, apenas Luis Severino (New York Yankees) é mais jovem do que o destro — só que o starter dos Bombers foi um prospecto muito mais badalado.

Castillo foi trocado duas vezes pelo

Miami Marlins. A primeira veio na

metade da última temporada,

quando foi negociado para o San

Diego Padres. Só que o negócio

emperrou após as duas partes

se desentender no acordo e ele

voltou para os Marlins para ser

Estreia impressionante. Castillo dominou o ataque dos Nats no primeiro jogo

O valor de Castillo para os Reds

Só nesta temporada, os Reds utilizaram 15 abridores diferentes e a maioria foram prospectos que frustraram no primeiro teste na MLB.

negociado meses depois para os Reds. Caso a troca com os Padres tivesse sido negociada em 2016, os Reds ainda continuariam sem um ace no topo da rotação para 2018.