Revista Casa do Beisebol Edição#2: Setembro, 2017 | Page 7

Luis Castillo nunca foi um prospecto fora da curva enquanto estava no Miami Marlins, jogando nas categorias de base do time. Mas assim que o time da Flórida, no início do ano, trocou o arremessador pelo veterano Dan Straily, houve um sentimento de vitória no lado do Cincinnati Reds. Os Marlins estavam loucos para sair da mediocridade, e os Reds aproveitaram o momento certo para fisgar outro abridor para sua farm system.

Vindo da República Dominicana, Castillo, 25, tem um estilo de jogo tradicional dos arremessadores da América Central. Muita velocidade na bola rápida, lançamentos de curva insinuantes e uma capacidade de intimidar os rebatedores com muitos striketous. O físico franzino e a falta de músculo nos braços também é uma característica padrão dos abridores das ilhas caribenhas.

Quando a temporada deste ano se iniciou, ninguém poderia prever que Castillo terminaria o ano como melhor arremessador dos Reds. O jovem dominicano iniciou sua trajetória na Double-A e demorou 14 jogos como abridor até ser chamado para a MLB.

Depois que pisou no Great American Ballpark, ele chegou para ficar. Em 15 partidas como abridor, Castillo colocou ERA de 3,12 em 89,1 entradas, com 9,87 strikeouts por nove entradas. Números impressionantes para um arremessador no primeiro ano de MLB.

Mais do que os números gerais, o jeito como Castillo dominou no final é algo impressionante. Em agosto, ERA de 2,76. Em setembro, 2,25.

Claro que ainda há espaço para melhoria em alguns aspectos do jogo, como por exemplo o controle dos arremessos que ainda não é muito refinado e a capacidade de ir mais longe nas partidas — atributos essenciais para um bom ace.

De qualquer maneira, o que Castillo fez em alguns meses já é uma grande notícia para uma franquia que não tinha ideia de quem seria o ace do time em 2018.

CASTILLO VEIO PARA FICAR. GUARDE ESSE NOME