Se Votto é uma exemplo de calma e disciplina no bastão — a torcida dos Reds chega a criticá-lo por isso —, quando o canadense não está com o bastão nas mãos ele tem uma personalidade diferente.
Energético, falastrão e de personalidade forte, Votto adora a responsabilidade e vive cada jogo de beisebol com muita intensidade. Mesmo em um time que não briga por pós-temporada, Votto não diminui o ritmo em nenhum momento. O time pode estar perdendo por 12 a 0, com 2 outs na nona entrada que ele vai trabalhar o walk com paciência. Isso mostra, acima de tudo, o tesão que ele tem em jogar beisebol.
Uma carreira Hall da Fama? Sem dúvida. Em JAWS entre jogadores de primeira base, Votto já está entre os 20 primeiros na história da liga. Com contrato garantido até pelo menos 2023, ainda teremos muito Votto na primeira base do time.
Líder de uma nova geração
Poucos times são tão jovens como Cincinnati. O time aparece entre os cinco mais novos no ataque e montinho em média de idade no ano. E em meio a tantos garotos, Votto é um dos poucos veteranos da equipe.
Já entre os maiores da história dos Reds, Votto aparece entre os seis com mais WAR na franquia. O contrato do canadense o torna muito complicado de ser negocaido para outro time, até pela idade já avançada. Portanto, é provável que Votto continue em Cincinnati até o fim da carreira, o que colocaria uma trajetória espetacular de ídolo e franquia — algo raro atualmente em todos os esportes, não só na MLB. Assim, com muito beisebol pela frente, é possível que ele se coloque no mesmo patamar de lendas dos Reds como Johnny Bench e talvez Pete Rose.