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Figura 3. Neurônios marcados com anti-neurofilamento neuronal.
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Diagnóstico de enfermidades virais
O número de vírus isolados em peixes tem au-
mentado nos últimos anos. Estes patógenos podem
ter grande impacto econômico no setor produtivo.
Com a imunohistoquímica, é possível fazer um diag-
nóstico de precisão de algumas destas enfermidades
(Figuras 4).
Figura 5. Imunomarcação onde se observa Yersinia ruckeri sorotipo
2 (seta). Anti-YR2 40 X
Figura 6. Imunomarcação onde se observa Photobacterium
damselae (seta). Anti-PHD 40 X
Figura 4. Células infectadas pelo vírus da Necrose Hematopoiética
Infecciosa (NHI) (seta). Anti- NHI 40 X
Diagnóstico de enfermidades
bacterianas
As bactérias representam uma das noxas biológicas
que mais frequentemente produzem enfermidades
nos peixes, sendo responsáveis por altas mortalida-
des em peixes silvestres ou cultivados, infectados por
estes microrganismos. Embora os métodos clássicos
de bacteriologia continuem sendo bastante utilizados,
os anticorpos monoclonais são de grande utilidade na
hora de estabelecer que bactéria esteja gerando uma
determinada enfermidade, como também sua pre-
sença com precisão no tecido atingido (Figuras 5 e 6).
Os peixes teleósteos, igualmente a outros ver-
tebrados, são susceptíveis a desenvolver neoplasias.
Como outras enfermidades de peixes que já são bem
estudadas, já se tem descrito uma grande variedade
de neoplasias, tanto benignas como malignas, origina-
das de uma grande variedade de tecidos. Estas lesões
ocorrem tanto em peixes teleósteos marinhos como
em dulciaquícolas.
A potenciabilidade de alguns produtos industriais
para induzir tumores (alguns detergentes, clorometi-
leno, hidrocarbonetos aromáticos e clorados, entre
outros), é bem conhecida. Por lado, a cada dia surge
um maior interesse no desenvolvimento experimental
de neoplasias em peixes. Os modelos experimentais
nos dão a possibilidade de conhecer desde novos car-
cinógenos, fundamentalmente ambientais, até revelar
os mecanismos íntimos moleculares da carcinogêne-
se. A imunohistoquímica permite estabelecer a histo-
gênese de uma neoplasia e sua correta classificação
(Figuras 7 e 8).
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Diagnóstico de enfermidades
neoplásicas