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A imunohistoquímica como ferramenta diagnóstica de enfermidade nos peixes Luis Alberto Romano* Virgínia Fonseca Pedrosa C omo resultado do crescimento da aqui- cultura semi-intensiva e intensiva, os problemas de- rivados de enfermidades, na- turais ou originárias de cultivo, têm se tornado um dos maio- res limitantes ao desenvolvi- mento sustentável da criação de organismos aquáticos. Nos últimos anos tem ha- vido diversas iniciativas no campo da patologia dos orga- nismos aquáticos, entretanto, o conhecimento destas enfer- midades e o tratamento para combatê-las se encontram em níveis muito diferentes em cada País, bem como o desenvolvi- mento de ferramentas aplica- das ao seu controle. De forma geral, as técnicas empregadas na patologia de organismos Imunohistoquímica é um ramo da histologia que tem como objetivo a detecção de antígenos em cortes de tecidos processados, através de técnicas de rotina, sendo de grande utilidade como método diagnóstico. aquáticos têm herdado grande parte do conhecimento e da tecnologia usada na medicina humana e veterinária. Neste contexto, a imunohis- toquímica é um ramo da histo- logia que tem como objetivo a detecção de antígenos em cortes de tecidos processados, através de técnicas de rotina, sendo de grande utilidade como método diagnóstico. As técnicas imunohistoquí- micas são eficazes como ferra- mentas para o reconhecimento e posterior caracterização de anticorpos monoclonais (AcMc). Por meio destas técnicas pode- -se visualizar uma reação antíge- no/anticorpo específica em uma célula e/ou um tecido, tanto com microscopia óptica como eletrônica. 23 2019 Laboratório de Imunologia e Patologia de Organismos Aquáticos Instituto de Oceanografia Universidade Federal do Rio Grande – FURG Rio Grande, RS *[email protected]