Revista Aquaculture Ed 16 16-ed-revista-ab-aquaculture-brasil-issu | Page 23
A imunohistoquímica
como ferramenta
diagnóstica de enfermidade
nos peixes
Luis Alberto Romano*
Virgínia Fonseca Pedrosa
C
omo resultado do
crescimento da aqui-
cultura semi-intensiva
e intensiva, os problemas de-
rivados de enfermidades, na-
turais ou originárias de cultivo,
têm se tornado um dos maio-
res limitantes ao desenvolvi-
mento sustentável da criação
de organismos aquáticos.
Nos últimos anos tem ha-
vido diversas iniciativas no
campo da patologia dos orga-
nismos aquáticos, entretanto,
o conhecimento destas enfer-
midades e o tratamento para
combatê-las se encontram em
níveis muito diferentes em cada
País, bem como o desenvolvi-
mento de ferramentas aplica-
das ao seu controle. De forma
geral, as técnicas empregadas
na patologia de organismos
Imunohistoquímica
é um ramo da histologia
que tem como objetivo
a detecção de antígenos
em cortes de tecidos
processados, através
de técnicas de rotina,
sendo de grande
utilidade como método
diagnóstico.
aquáticos têm herdado grande
parte do conhecimento e da
tecnologia usada na medicina
humana e veterinária.
Neste contexto, a imunohis-
toquímica é um ramo da histo-
logia que tem como objetivo
a detecção de antígenos em
cortes de tecidos processados,
através de técnicas de rotina,
sendo de grande utilidade como
método diagnóstico.
As técnicas imunohistoquí-
micas são eficazes como ferra-
mentas para o reconhecimento
e posterior caracterização de
anticorpos monoclonais (AcMc).
Por meio destas técnicas pode-
-se visualizar uma reação antíge-
no/anticorpo específica em uma
célula e/ou um tecido, tanto
com microscopia óptica como
eletrônica.
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2019
Laboratório de Imunologia e Patologia de Organismos Aquáticos
Instituto de Oceanografia
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Rio Grande, RS
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