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“Como se proteger de surtos de tensão”
País é um dos recordistas mundiais em incidência de raios, o que torna imprescindível
a adoção de medidas preventivas. Dispositivos Protetores contra Surtos (DPS)
protegem não apenas das descargas atmosféricas, mas também de apagões e
instabilidades nos equipamentos das concessionárias de energia.
O verão costuma ser a estação mais aguardada do ano, mas traz consigo as
tempestades tropicais e uma preocupação extra: os cuidados com a rede elétrica.
Estima-se que 50 milhões de raios atinjam o solo brasileiro a cada ano, o que
configura o país como um recordista mundial de descargas atmosféricas. Quando um
raio atinge a rede elétrica despeja uma descarga elétrica muito superior à capacidade
dos fios e cabos e também dos equipamentos, podendo danificar os aparelhos.
É importante saber que o para-raios não protege equipamentos conectados à rede
elétrica. O sistema resguarda a estrutura do edifício e, indiretamente, os moradores
contra as descargas elétricas no momento da queda de um raio. Por isso, além do
para-raios, é preciso avaliar também se a instalação do sistema de aterramento do
imóvel
está
correta.
Como
funciona
um
DPS
Para entender como age um DPS é importante compreender o que ocorre quando um
raio cai em determinado local. Ao cair, o raio gera um campo eletromagnético que
irradia pelo ambiente, induzindo uma alta tensão nos condutores elétricos ou de sinal
– concessionária, telefonia, TV a cabo, etc. Parte desta tensão é escoada para a terra
e
parte
entra
na
instalação
elétrica.
O DPS reduz o efeito da corrente, evitando assim a queima de equipamentos, e
protege aparelhos eletrônicos também de apagões e instabilidades nos equipamentos
das concessionárias de energia, e o liga-desliga de grandes máquinas conectadas à
mesma rede elétrica, como elevadores e aparelhos de ar condicionado.
Fonte : http://guiadoestudante.abril.com.br
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