tarão o início de uma grande mudança no conceito
da segurança interna no nosso País. Em face dos
regulamentos das entidades internacionais responsáveis por estes eventos - FIFA e COI - a que
o Brasil se comprometeu cumprir, não mais será
possível o desvio de finalidade da atuação policial
Nos dias de hoje,
em todo o mundo, a
segurança privada
vem tendo substancial
crescimento, em
sintonia cada vez maior
com as forças públicas
dos países, e no Brasil
não será diferente”.
em espaço privado, como também tende a mudar
a cultura do isolamento entre forças públicas e empresas de segurança privada.
A esse propósito, já está em curso pelas autoridades brasileiras competentes à definição da grade curricular para a capacitação dos profissionais
de segurança pública e privada, que irão garantir
a segurança das nossas praças desportivas. Com
base no modelo internacional, haverá a interação
entre a segurança pública e privada, cabendo à
Polícia Militar a atuação ostensiva da parte externa
dos estádios, além de manter policiais especializados num espaço determinado do conjunto esportivo, prontos para intervir se ocorrerem situações
emergenciais que exijam a ação policial armada.
Os profissionais da Segurança Privada terão a
atribuição de zelar por toda a segurança nas partes
internas dos estádios, com o emprego de vigilância desarmada, mas agindo de forma integrada e
harmônica com a segurança pública.
março/abril 2011
|6| Revista SESVESP