Reverbera volume 1 | Seite 21

Entretanto, a festa dos foliões quase não acontece por resistência da prefeitura. Somente após pressão nas redes sociais é que prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) cedeu. Tudo teve início quando o bar Mujica cancelou uma programação de “Grito de Carnaval” marcada para os dias 16 e 17 de fevereiro por falta de autorização do município. Na época, o estabelecimento relatou que também solicitou liberação para eventos nas dias do Carnaval, mas que ainda não teria recebido resposta.

Com o anúncio do bar, os internautas passaram a cobrar posicionamento da prefeita no Twitter sobre o porquê da negativa ao evento e um abaixo-assinado em favor do Mujica foi realizado, chegando a receber o apoio da deputada estadual Luana Ribeiro (PSDB), adversária política da chefe do Executivo da Capital. Cinthia Ribeiro chegou a se manifestar na ocasião, e em publicação na mesma rede afirmou não ter “nada contra qualquer tipo de festa” e que cabe aos organizadores “a condução e regularidade do processo”. A gestora ainda afirmou ter recebido alguns “ataques” e reclamou do “ódio gratuito”. Alguns internautas relataram terem sido bloqueados pela gestora.

Para o “Grito do Carnaval” nada foi deliberado e o bar sequer abriu nos dias 16 e 17 de fevereiro. Apesar da falta de programação e com o estabelecimento fechado, foliões foram para a porta onde seria o evento para protestar e fizeram uma espécie de pequeno Carnaval. Na ocasião, viaturas da Polícia Militar e da Guarda Metropolitana acompanharam a movimentação, o que caracterizou um futuro contrassenso da Prefeitura de Palmas.