Relatório 2016 relatorio2016 | Page 16

14 nas nossas paróquias. O papa quer uma Igreja mais forte, mais alegre por causa da edificação da casa comum e a credibilidade da Igreja passa pelo ser misericordioso e compassivo, como refere o Papa, “A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia”. O Dr. Juan Ambrósio referiu também que o problema é que expressão misericórdia está contaminada com o que diz ser “a voz da rua”: sentimento de compaixão, misericórdia entendida como pena do outro. Este conferencista salientou que a misericórdia é pensada em resposta a uma necessidade do outro e questionou: o que significa acreditar e anunciar que Deus é misericordioso? “Acreditar que Deus é Misericordioso significa perceber que não é um Deus impassível mas que se preocupa e se deixa comover com o ser humano”. Esta misericórdia tem consequências para a vida do cristão e para a vida pastoral da Igreja, exigindo muito mais do que uma organização caritativa, ou sociopolítica da Igreja. A misericórdia não se reduz a uma dimensão moral, nem espiritual, mas tem a ver com o próprio acreditar, é critério para sermos cristãos, aliás, “torna-se o critério para individuar quem são os seus verdadeiros filhos” (Mv) e estes são convidados a ser “Os Rostos de Misericórdia”, não se fechando em si mesmos, mas de “corações abertos, mãos abertas, pernas velozes“ devem dar sentido às palavras do Papa, “Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia para ir ao encontro de todas as pessoas levando-lhes a bondade e a ternura de Deus! (Mv 5). A parte da tarde foi preenchida com uma mesa redonda, com a presença da Vice Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei; Anacleto da Silva Batista, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal; David José Esteves, Provedor da Santa Casa da