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responsável. O Pe. Luís, em representação do Sr. Bispo, que chegou ainda no decurso da sessão de abertura, desejou que
aprendamos a viver em misericórdia de forma concreta, pois somos os primeiros responsáveis por colocar a misericórdia em ação
nas nossas paróquias e que não nos cansemos de viver a misericórdia onde estamos.
Após a sessão de abertura, assistimos à brilhante comunicação do teólogo
Doutor Juan Ambrosio, professor da Universidade Católica, que se
debruçou sobre o tema “A Misericórdia: Inspiração para a reflexão e
proclamação deste Ano Jubilar e o seu enquadramento. Afirmou que a Bula
“O Rosto da Misericórdia” tem como destinatários “Quantos a lerem” e, a
partir daqui, a preleção do Dr. Juan Ambrósio foi sobretudo de
interpelação. Incentivou ao compromisso, que deve ser assumido
publicamente, tendo sempre como ponto de referência as palavras do
Papa que constituem um desafio, um convite à Igreja para ir às periferias e
construir a casa comum. O Ano da Misericórdia tem de marcar a diferença
entre um antes e o depois e temos um ano para nos preparar para que o
depois seja diferente. Esta diferença tem de ser dada pela marca da misericórdia.
Misericórdia não é apenas um sentimento, uma manifestação de sensibilidade. “Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual
Deus vem ao nosso encontro”, “Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz.”
(Mv 2) Assim, precisamos de fixar o olhar na misericórdia para nos tornarmos sinal eficaz e as comunidades cristãs são chamadas a
exercer o protagonismo do qual depende o futuro da humanidade. É necessário que sejamos Igreja de saída e não nos fechemos
motivação para a ação”. Iniciou a sua dissertação por contextualizar a