REFLITA revista | Page 5

uma viagem e diz que “quem converte não se diverte, pla- neje a viagem de forma que quando tiver no des- tino planejado, não tenha frustrações ou receios. Uma viagem começa no planeja- mento”. É preciso, portanto, acompanhar as oscilações da moeda e, quando o val- or estiver menor, aproveit- ar para conseguir aprove- itar mais a viagem. Afinal, quanto mais economia for feita, maior poderá ser o período da viagem e, so- bretudo, das compras. A consultora de Via- gens Luciane Watanabe fala sobre as preocupações dos seus clientes que dese- jam sair do Brasil: “O cenário econômico requer profis- sionais que consigam fazer o famoso mais com menos, ou seja, tornar possível o sonho de quem quer viajar”. Afinal, quando falamos de viagens ou em tornar sonhos reali- dade, para ser real precisa ser palpável aos olhos e ao bolso de quem sonha com dias de calmaria. “Não po- demos estagnar o pensa- mento na crise econômica que o Brasil está passando, pois restaurantes, aero- portos e shoppings vivem cheios. Então, que crise é essa que reproduzimos o que todos falam, mas sem- pre enfrentamos filas?” que consumimos e o quanto podemos economizar e sub- stituir produtos com valores elevados em determinadas épocas do ano, quando o dólar esta em alta, empre- Ainda que acompan- sas e produtores brasileiros har o cambio não seja co- preferem exportar do que mum entre a maioria dos vender o produto interna- brasileiros, é importante mento recebendo em reais. que se possa tratar o tema com naturalidade, principal- A Influência da Economia mente se o intuito é viajar, do País vivemos rodeados de produ- tos importados e ter o hábito Em 2017, segundo o anúario de acompanhar as variações de transportes aéreos dis- das moedas estrangeiras nos ponibilizado no site da ANAC meios de comunicação, é (Agência Nacional de Aviação uma forma de entender mel- Civil), o transporte aéreo hor o quanto pagamos pelos desevolveu envolveu-se no cenário da economia do país, pois, depois de dois anos de recessão com alta de 1% no PIB, a inflação foi apurada abaixo do centro da meta estabelecida pelo Ban- co Central, tendo registrado deflação de 0,20% em jun- ho (a primeira taxa negativa desde 2006). O IPCA (índice de Preços ao consumidor Amplo) registrou alta de 3% no acúmulo de 2017, contra os 6,3%observado em 2016. A cotação mensal do dólar em 2017 oscilou entre R$ 3,10 e R$ 3,29, finalizan- do o ano com um valor men- sal de R$ 3,29. O valor mé- dio de 2016, porém, ficou de “Não ligo em não usar roupas de marca ou com- er a famosa pizza do sába- do à noite, esses prazeres eu tenho com viagens” 4