Tudo é possível para quem sabe planejar
Frente a incertezas econômicas e políticas do Brasil, saiba as estratégias que podem ser
adotadas para fugir das variações da moeda americana
Viajar faz bem para o
estresse. Apesar disso, para
poder fazer uma viagem
sem frustrações, é preciso
pensar na hospedagem e al-
imentação, que são gastos
indispensáveis de uma via-
gem. Ou seja, é necessário
fazer um planejamento e
sacrifícios. Mas, frente a um
cenário econômico incerto e
cheio de altos e baixos, como
se planejar para conseguir re-
alizar a viagem dos sonhos?
Embora a economia
esteja em crise, existem
oportunidades de conse-
guir economizar para voar
para os lugares que sem-
pre assistimos em cenários
de filmes ou em desenhos.
O primeiro passo, no caso,
é fazer uma pesquisa e ad-
quirir todas as informações
possíveis do destino. Talvez
não seja uma das mel-
hores parte de uma viagem,
porém é extremamente im-
portante. Inclusive, para
os que desejam fazer uma
viagem organizada, pode-
se até mesmo fazer uma
programação. É possível,
inclusive, começar a curtir
a viagem desde o primeiro
passo, pois, só de imaginar
os novos lugares que você
irá conhecer, fará você se
sentir bem, e, sobretudo,
saber que vai voltar para
casa com a bagagem cheia
de histórias para contar e
com as energias renovadas.
Carlos Eduardo, ger-
ente de vendas e apaixonado
por viagens, é um dos mui-
tos brasileiros que aprovei-
tam as folgas e feriados para
viajar e curtir o que o mundo
oferece de melhor, e conta que
“não ligo em não usar roupas
de marca ou comer a famosa
pizza do sábado à noite, ess-
es prazeres eu tenho com via-
gens”. Ou seja, embora o mo-
mento da economia brasileira
esteja dificultando as coisas,
economizar é um ponto impor-
tante para quem desejar viajar.
O problema, no caso, é que
muitas pessoas confundem
economizar com deixar de
viver. Embora o foco seja
economizar para fazer a via-
gem, não se pode deixar de
viver e curtir momentos úni
3
cos com amigos e famili-
ares. O objetivo é analisar o
que merece o investimento e
o que não, como, por exemp-
lo, começar a gastar menos no
café da manhã ou no almoço.
Economizar não deve
ser um sofrimento quando
se deseja alcançar um ob-
jetivo, portanto o objetivo é
cortar o que é supérfluo para
que o dinheiro possa render.
“Não faço pequenas compras
no cartão de crédito, só em
caso de necessidade, pois o
cartão de crédito é uma dívi-
da futura”, revela Carlos.
Além do mais, como o
câmbio é incerto, o economis-
ta chefe da DMI Group, Dan-
iel Xavier, segure que que o
turista compre o dólar o quan-
to antes possível, e contin-
ue comprando aos poucos, ao
invés de esperar um possível
momento de queda no preço,
visto que nos últimos meses
a moeda esteve passando
por aumentos consideráveis.
Comprar
uma
moe-
da que é mais cara do que o
real requer estuda, pesquisa
e paciência. Hudson Leandro,
advogado, está programando