Rute - Introdução
Ajuntamento à porta de Belém ( vs . 1-2 ) Boaz , resoluto a cumprir a promessa dele , subiu à porta da cidade de Belém cedo pela manhã . Chamando dez anciãos , além do parente remidor que estava passando justamente naquela hora , Boaz solicitou que todos se assentassem a fim de realizar uma sessão judicial . Tendo esse belemita influência e autoridade , todo mundo prontamente obedeceu . Parece que o local ficou bem definido já que havia apenas uma porta nos muros da aldeia .
Assunto tratado entre os remidores e os anciãos ( vs . 3-5 ) Boaz , tomando a palavra , informou a todos os homens assentados do desejo de Noemi de abrir mão dos direitos de usufruto da terra do falecido , Elimeleque . Ele ainda reconheceu que o remidor mais achegado , nomeado na passagem como “ Fulano ” ( 4:1 ), tinha a preferência no negócio e que ele mesmo era o segundo . Além da terra do falecido , o assunto de Rute , a moabita , teve que ser resolvido .
Abdicação do remidor mais achegado ( vs . 6-8 ) Inicialmente , Fulano expressou interesse em fechar o negócio , mas , ao ouvir que o casamento com Rute fazia parte da transação , logo desistiu . Já que Boaz era o próximo para se manifestar no tocante a sua intenção , ele não vacilou , mas , em termos claros , declarou que queria comprar os direitos de usufruto da terra do falecido , Elimeleque , e , sobretudo , tomar Rute como esposa .
Anúncio do casamento entre Boaz e Rute ( vs . 9-10 ) Depois da desistência de Fulano , Boaz prosseguiu com o negócio de comprar os direitos do usufruto da terra da mão de Noemi , bem como adquirir a mão de Rute em casamento de uma maneira digna , legal e honesta . Concluindo tudo , enfim , declarou publicamente : “ Sois , hoje , testemunhas de que tomei tudo quanto foi de Elimeleque , e de Quiliom , e de Malom da mão de Noemi ; e de que também tomo por mulher a Rute , a moabita , que foi mulher de Malom , para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade ...” ( 9-10 ). O casamento de Boaz com Rute foi então
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