as pessoas daqui
Alguns anos se passaram, uma conhecida nossa
que morava na Rua Agostinho Trevisan, viajou para os
Estados Unidos e mandamos por ela os dados de seu avô.
Ela procurou em diversos lugares, só que não o encontrou.
Ele praticamente estava morto. Ficamos muito tristes em
considerar isso, pois a última vez que o vimos não sabíamos
que seria a última.
Depois que minha avó me contou a história, fiquei
muito triste. Até mesmo eu, que não o conhecia, senti uma
dor de saudade. Ficamos mais um tempo conversando e
nem percebemos a hora passar.
Quando estava saindo da casa dela, ela completou “eu
contei isso para você ter uma lembrança do seu avô, que
com certeza amaria você mais que tudo”. Dei um sorriso,
um abraço nela, olhei para a foto do meu avô no porta-
retratos e fui embora.
59