Emergências e desastres são eventos imprevistos e frequentemente repentinos, que tem o poder de causar grandes danos, destruição e sofrimento humano. Nessas ocasiões, especialmente nas primeiras 48 horas, as pessoas podem apresentar distúrbios, de ordem física, emocional, cognitivo e/ou interpessoal. Ainda que essas reações sejam esperadas, cerca de 30% das vítimas não se recupera após o ocorrido. São, principalmente, essas vítimas que correm o risco de desenvolver transtornos mentais, mais comumente o transtorno de estresse agudo (TEA) e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Um dos principais objetivos da atuação psicológica é a de aliviar o sofrimento humano. Consequentemente, nestas situações emergenciais não poderia ser diferente, em um primeiro momento, o psicólogo deve focar-se na redução de respostas disfuncionais e na diminuição do sofrimento dos sujeitos afetados. Portanto, o profissional concentra-se em praticar intervenções que facilitem a reabilitação e a reconstrução de comunidades e dos indivíduos que tenham passado por situações traumáticas.
Essas intervenções psicológicas podem ser divididas em três fases:
Apoio emocional aos familiares, e àqueles que participarão do reconhecimento das vítimas;
Constituir um corpo de proteção emocional;
Oferecer aos familiares das vítimas os auxílios básicos de saúde mental no começo do processo de luto.
aTUAmente /Junho, 2015 4
Ataque terrorista às Torres Gêmeas, 2009.
Emergências e desastres qual o papel do psicólogo?