(como a gravitação), instituições (como casas editoriais ou periódicos) e movimentos científicos (como a psicologia experimental).
Em meados do séc. XIX o pensamento filosófico europeu foi impregnado pelo espirito positivista – doutrina que reconhece somente os fenômenos naturais ou fatos que podem ser observáveis. E é neste Zeitgeist que floresce a psicologia como disciplina científica. Mais precisamente em 1879, quando Wilhelm Wundt criou o primeiro laboratório experimental dedicado aos fenômenos psicológicos em Lipzig, Alemanha. Dando origem assim, ao que veio a ser conhecido como estruturalismo – que trata de esclarecer os componentes mentais da percepção, da consciência e do pensamento.
Aproximadamente na mesma época, Willian James estava montando seu laboratório em Cambridge, Massachussets. E como fruto de seus estudos, surgiu a perspectiva do funcionalismo, que se concentra no que a mente faz – as funções da atividade mental – e no papel que tem o comportamento para permitir que as pessoas adaptem-se ao ambiente. Mais tarde, esse pensamento foi utilizado por John Dewey para desenvolver a área de psicologia escolar.
Não podemos deixar de mencionar o surgimento da psicologia da Gestalt, no início do séc. XIX. Essa abordagem enfatiza a forma como a percepção se organiza, não considerando os elementos individuais que compõem o pensamento, mas estudando como as pessoas consideram os elementos individuais em conjunto como uma unidade ou um todo. Assim, os psicólogos da Gestalt fizeram grandes contribuições para a compreensão da percepção, que é tão essencial para o estudo da psicologia.
Então, é deste modo que foram estabelecidas as bases da psicologia, em que os estudiosos tinham um objetivo em comum: explicar e compreender o comportamento humano utilizando métodos científicos. Para alcançar essa meta em comum, dezenas e milhares de psicólogos que prosseguiram aqueles pioneiros, acolheram e muitas vezes rejeitaram, uma variedade de perspectivas.
1924 John B. Watson publica o Behaviorismo
1951 Carl Rogers publica Client-Centered Therapy, ajudando a estabelecer a perspectiva humanística
1953 B. F. Skinner publica Ciência e Comportamento Humano, defendendo a perspectiva comportamental
1957 Leon Festinger publica A Teoria da
Dissonância Cognitiva, produzindo grande
impacto na psicologia
social
1969 Argumentos sobre a base genética do QI alimentam controversas prolongadas
1980 morre Jean Piaget, influente psicólogo do desenvolvimento
1990 Maior ênfase no multiculturalismo e na diversidade
1985 crescente ênfase na perspectiva cognitiva
2000
Elisabeth Loftus realiza trabalho pioneiro sobre falsas lembranças e testemunhas oculares
PSICOLOGIA MODERNA
2000
2010
novas subáreas, como neuropsicologia clínica e psicologia evolucionista
11 aTUAmente /Junho, 2015