Prospecta Obras | Page 39

Como driblar o impacto negativo da pandemia na Construção Civil? Por Wanderson Leite O índice de confiança do empresário da construção civil atingiu o menor índice da série história, segundo a pesquisa ICEI de abril, realizada pela Confederação Nacional da Indústria. O receio em relação ao futuro do mercado é resultado direto da crise provocada pela Covid-19. Apesar do setor ser considerado um serviço essencial e, por isso, não ter suas atividades paralisadas, alguns fatores importantes explicam tamanha insegurança do empresariado. Antes de mencionar as razões para essa queda de confiança, é preciso entender a complexidade e a magnitude da construção civil. As lojas de materiais de construção, por exemplo, não foram impedidas de funcionar. Mas outras fatias do mercado, como marmorarias, lojas de móveis planejados ou vidraçarias não entraram no recorte de serviços essenciais e se veem diante de um cenário imprevisível a médio e longo prazo. Portanto, é equivocado dizer que o setor não parou. Algumas áreas de atuação sentiram e ainda sentem o impacto financeiro da suspensão das atividades. As que não foram impedidas de continuar, entretanto, notam o fluxo de clientes cair drasticamente, com a recomendação de isolamento. E aí está o primeiro motivo: a construção civil não estava acostumada a ir atrás do cliente. Ela simplesmente esperava que ele batesse à sua porta. Em geral, o comércio da construção civil não estava muito presente nos meios digitais, como mídias sociais, aplicativos e e-commerce. E, agora que o cliente está em casa, é preciso encontrar maneiras de chegar até ele, não só com promoções e ofertas, mas com uma experiência de compra