Como driblar o impacto
negativo da pandemia na
Construção Civil?
Por Wanderson Leite
O índice de confiança do empresário
da construção civil atingiu o menor índice
da série história, segundo a pesquisa
ICEI de abril, realizada pela Confederação
Nacional da Indústria. O receio em relação
ao futuro do mercado é resultado direto da
crise provocada pela Covid-19. Apesar do
setor ser considerado um serviço essencial
e, por isso, não ter suas atividades paralisadas,
alguns fatores importantes explicam
tamanha insegurança do empresariado.
Antes de mencionar as razões para
essa queda de confiança, é preciso entender
a complexidade e a magnitude da construção
civil. As lojas de materiais de construção,
por exemplo, não foram impedidas de
funcionar. Mas outras fatias do mercado,
como marmorarias, lojas de móveis planejados
ou vidraçarias não entraram no recorte
de serviços essenciais e se veem diante
de um cenário imprevisível a médio e longo
prazo.
Portanto, é equivocado dizer que o
setor não parou. Algumas áreas de atuação
sentiram e ainda sentem o impacto financeiro
da suspensão das atividades. As que não
foram impedidas de continuar, entretanto,
notam o fluxo de clientes cair drasticamente,
com a recomendação de isolamento. E
aí está o primeiro motivo: a construção civil
não estava acostumada a ir atrás do cliente.
Ela simplesmente esperava que ele batesse
à sua porta.
Em geral, o comércio da construção
civil não estava muito presente nos meios
digitais, como mídias sociais, aplicativos e
e-commerce. E, agora que o cliente está em
casa, é preciso encontrar maneiras de chegar
até ele, não só com promoções e ofertas,
mas com uma experiência de compra