ciamento de empreendimentos que ainda vão
começar, tendo em vista que eles vão atrasar.
Também vai antecipar recursos correspondentes
até três meses, limitado a 10% do custo
financiado para obras em andamento e sem
atrasos no cronograma.
Os mutuários inadimplentes, com até duas
prestações atrasadas, poderão renegociar os
contratos, suspender o pagamento das prestações
por seis meses ou fazer o pagamento
parcial.
Incentivo à novos créditos imobiliários:
* Novos compradores terão 6 meses
para começarem a pagar as prestações.
* Possibilidade de prorrogação do início
das obras por até 180 dias.
Além disso, as construtoras poderão
reformular o cronograma de obras, nos casos
de contingências na execução por questões decorrentes
da pandemia.
Para os clientes que fazem construção
com financiamento do banco, será permitida
a liberação antecipada de até duas parcelas,
sem a vistoria.
O Banco do Brasil anunciou também
pacotes de medidas com condições especiais
para apoiar arquitetos, urbanistas e escritórios
de arquitetura e urbanismo. O pacote inclui,
entre outros produtos, prazos especiais para
empréstimos e condições especiais para solução
de dívidas.
“É interessante o movimento porque estou
repetindo várias vezes a mesma coisa: ninguém
se planejou para este momento. As pessoas
não estavam pensando e se planejando para
trabalhar home office, empresas não estavam
se planejando para fechar as portas para o público.
Elas não têm fluxo de caixa para ter queda
abrupta no faturamento de uma hora para
a outra. Governos também não se planejaram
para o momento”, relatou Iroá Arantes, gerente
regional do Sebrae-SP durante o programa
de debate promovido pelo site UOL, que tinha
como tema “Como manter crédito e capital de
giro frente ao esfriamento do consumo”.
A orientação para as empresas é buscar
o manter o mínimo de faturamento pela internet,
tendo em vista que a principal necessidade
dos empresários é ter crédito. “Empresas
que muitas vezes não têm avalista, movimentação
financeira ou demonstração contábil
que dê garantia para o banco, podem precisar
de orientação sobre como manter o fluxo de
caixa estabilizado e conseguir crédito a juros
baixos”, completou Arantes.
Para o professor e coordenador do Centro
de Estudos em Negócios do Insper, David
Kallás, a oferta de crédito de bancos pode não
ser o melhor negócio para todos os casos. “De
forma geral acho que o que temos que considerar
é que estamos passando por uma crise
sem precedentes, e é uma crise extraordinária
que não tem data para acabar. Tudo depende
da ciência, que nos dê uma resposta em termos
de um medicamento que funcione ou o
desenvolvimento de uma vacina. Nesse sentido,
olhando sobre o ponto de vista das empresas
quando se fala em estratégia, você precisa
pensar em dois horizontes diferentes: um horizonte
é durante a crise, e o outro é o depois da
crise. A palavra de ordem é a sobrevivência”,
avaliou durante o programa de debate do site
UOL, que tinha como tema “Como manter
crédito e capital de giro frente ao esfriamento
do consumo”.
A comunicação é importante e diante da