Propostas para retomar
economia após covid-19
Por Lays Almeida
As autoridades de saúde não podem
resolver tudo sozinhas, o que implica
na participação de outros setores que devem
ajustar as suas ações com os objetivos da luta
sanitária. Se entendermos que as ações de
combate ao Covid-19 é uma guerra sanitária,
todas as demais áreas precisam adotar medidas
semelhantes.
Necessitamos de uma economia de
guerra; de uma ação de comunicação adequada
ao esclarecimento e redução do pânico;
de programa de logística, transporte e
distribuição de insumos à saúde, de alimentos
e outros produtos. A exemplo de uma guerra,
parte da indústria precisa ser reconvertida
para estes objetivos.
“É um momento importante para compartilhar
e tentar enxergar o que vêm pela
frente. Não tivemos um sensor capaz de capturar
e perceber o que iríamos enfrentar, porém
agora, olhando os outros países, conseguimos
estruturar melhor com toda economia focada.
Várias medidas dos governadores e prefeitos
buscam ajudar. A Construção Civil não parou
por completo e as obras estão funcionando
em partes. Os escritórios tiveram que aprender
a lidar com o trabalho à distância, com
isso, a casa se tornou o abrigo e sai fortalecida
no momento”, enfatizou Valter Frigeri, engenheiro
e gerente de mercado da ABCP em live
promovida pelo site do Sebrae.
Todas as medidas propugnadas pelas autoridades
de saúde não são aplicáveis a todos
os segmentos da sociedade. Sendo assim medidas
econômicas também foram adotadas
pelo governo, como a facilitação do crédito
pela Caixa Econômica Federal e o pacote de
ajuda do BNDES conforme abaixo citadas:
No dia 14 de abril, a Caixa Econômica
Federal anunciou pacote de 43 bilhões
de reais para estimular o setor durante a crise
através da antecipação de recursos para empresas
e alívio ao orçamento de mutuários da
Instituição.
Para incentivar a construção de imóveis,
a Caixa vai antecipar em até 20% do finan-