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Por que não pode haver uma nova religião? Porque assim como a ciência parte de um
fato original que é o Big Bang; toda religião legítima parte de um fato original: A Criação,
ou a aparição do ser humano, que, através das gerações deixa seu testemunho à sua
descendência. No que se refere à legitimação, quanto mais antiga tanto mais legítima.
É só neste contexto que se faz compreensível a sanha com que a nova religião, por
meio da igreja e dos que estão por trás dela, destruíram todo vestígio de culturas e
religiões antigas que estivessem a seu alcance, durante séculos. Só desde essa visão
se faz compreensível a destruição de tesouros, como a biblioteca de Alexandria. A nova
religião devia destruir tudo aquilo ao seu alcance que diminuísse sua legitimidade.
Mas não se destruiu tudo. O mundo ainda era grande para as mãos daqueles que a
queriam destruir. Sob a terra, entre as areias dos desertos, em textos que lograram
sobreviver e na memória dos povos ainda restava, e restam rastros de uma história
legítima.
Tais histórias, em resumo, dizem:
Que os primeiros seres humanos foram o resultado da mistura do sangue de um
hominídeo natural do planeta com o sangue de seres que chegaram de além das
estrelas.
Que a razão de sua criação foi que necessitavam de obreiros para a obra na terra e
servidão agradável ao olhar, em suas moradas no céu e na terra.
Que logo esses seres, vendo que as filhas dos homens eram formosas, e que eles não
tinham mulheres, desceram apaixonados e copularam com elas, dando origem às
raças, e entre elas, a uma raça de Gigantes.
O tempo transcorreu e os humanos se multiplicaram sob o teto de uma civilização
dourada.
Os humanos que falavam, aprendiam e viviam junto a eles, quando eles desciam,
sabiam que eram seus filhos, e por isso reclamaram um lugar “nos céus”, o lugar onde
seus pais moravam e o tempo não transcorria e, assim como eles, poder enganar à
morte.
Isso causou divisão entre os Deuses criadores da humanidade.
Pelo sangue Deles, quer dizer, pelo Espírito, os humanos tinham direito à eternidade,
no reino dos céus. E pelo sangue do hominídeo, quer dizer, pela alma, eram criaturas
mortais, e seu lugar era o trabalho na terra, no tempo, para o consolo de Seu criador no
reino da morte.
Os Gigantes que possuíam a ciência das pedras se rebelaram e foram apoiados pelo
grupo dos deuses que queriam liberar o homem da morte, da fome e da dor.
A guerra começou no céu e se estendeu para a terra.
Esta é a guerra que se relata no Mahabarata, na qual os perdedores foram os humanos,
já que os deuses e suas forças se retiraram em uma espécie de trégua, cada bando
em uma região dos céus.