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No caso que nos ocupa, o Dr. Dee não somente acessou o significado
convencional aproximado das runas, como o “xamã” rúnico de nossos dias,
senão o seu significado profundo, a tal grau que pôde verbalizá-las com sua
acústica fonética original, e produzir estranhos fenômenos parapsicológicos. E a
isso aponta justamente uma corrente INICIÁTICA, a transmitir as chaves que
permitirão ao iniciado acessar os sentidos e realidades transcendentes que se
encontram por trás do símbolo visível; no caso da “língua dos pássaros” ou a
língua enoquiana, ao consegui-lo, o salto não somente é gnóstico, senão
interdimensional, MUTANDO a natureza psicológica do iniciado, abrindo-lhe as
portas para a possibilidade pura: O VRILL.
Tartessos.
Tartessos ou Tarsis foi uma poderosa nação localizada na península Ibérica, a
atual Espanha. É muito interessante que tenha referências bíblicas; em Gênesis
10:4, Tarsis é uma linhagem que descende de Javan, um dos filhos de Noé;
(levem em conta que Noé NÃO É JUDEU, Judá não existe ainda, tampouco
Israel, e que muito possivelmente o mito diluviano tenha sido tomado da tradição
da Suméria, muito mais antiga, onde Noé figura com o nome de Uptanishpin.
Para evitar susceptibilidades a respeito, diremos que a linhagem de Javan é
CAINITA. Vejamos: Noé, pai de Javan, é filho de Lamec, que por sua vez é filho
de Matusalém, este filho de ENOQUE 2 (o que falava cara a cara com os anjos),
e que teve como ancestral CAINAN, ou seja, Caim.
Pela mesma referência bíblica, sabemos que Tarsis perdurou milênios, já que
possuía uma poderosa frota mercante, nos tempos do Rei Salomão, muito
posterior ao dilúvio.
A cultura associa as runas à raça indo ariana, e faz bem em fazê-lo, mas essa
não é sua origem. A origem da tradição indo ariana não é da Índia, senão da
Atlântida, uma vez que o tronco indo ariano provém daquela civilização
remotíssima da qual nos falam os Vedas e o Mahabarata, que são as fontes do
Bhagavad Gita, esse sim, livro sagrado da Índia.
Na realidade, Tartessos seria uma colônia atlante, assim como Noé e todos os
seus descendentes que sobreviveram ao dilúvio que afogou seus ancestrais. E
é importante o dado, pois já que estamos falando de runas, estas têm sua origem
em Tartessos, que foi desde onde se disseminaram para o resto da Europa
primeiro, e logo até os Urais, Mongólia e o Indokush.
Segundo o mito tartésio, coincidente com os mitos nórdicos, germânicos e
pelasgos, as runas foram conquistadas por Navutan (nome tartésio do Deus),
Wotan (nome germânico), Prometeu (nome pelasgo), que se auto crucificou
voluntariamente na árvore do espanto Yggdrasil, durante nove noite e seus dias,
a fim de penetrar no segredo da morte e ganhar a imortalidade, legando logo
este conhecimento aos povos de raça ária. Contudo, e sempre segundo o mito,
Navutan falha em seu objetivo e morre antes de consegui-lo. É sua irmã e esposa
Freya quem lhe revela as runas, que fazem possível sua ressurreição.
2 Justamente porque Enoque falava com os “anjos” denominou-se “Enoquiana” a língua dos “anjos”.